Friday, September 14, 2007

I've made a huuuge mistake


Um rabisco que fiz no intervalo dos estudos. É o Gob, da belíssima série Arrested Development! Quando tiver mais sempre hei-de fazer um desenho em que pareça mesmo ele. Enfim.

"I've made a huge mistake" sempre foi uma frase (e piada) recorrente no programa. Se há coisa recorrente naquela família, é mesmo enfiar a pata na poça :D





Série a não perder, acreditem em mim.

Tuesday, September 04, 2007

Cool-slayer XXII: O regresso

Pois é, cá estou de volta às lides cibernéticas, apenas para descobrir que o belo template que tinha arranjado para o blog desapareceu sem deixar rasto e tive de voltar ao antigo. Paciência.

As férias foram curtas e sub-aproveitadas, uma vez que levei restos do maldito relatório para Espanha e tive de o ir fazendo em vez de, sei lá, dormir a sesta e essas coisas que se fazem nas férias. Mas tirando isso, foi giro. Como sempre, praia, piscina, jogos de cartas a todo o gás e jogos de Monopólio em que toda a gente acabava à chapada (menos num deles, em que eu e a minha equipa calhamos, com um double, num hotel do Rossio da equipa adversária, pagamos os 200 contos de aluguer, jogamos outra vez e calhamos na sorte, tiramos a carta, e o que diz? "Vá para o Rossio". Dessa vez perdemos, mas rimo-nos a valer de tamanho azar). Jogamos poker que se farta, e foi uma risota. Acho que não sou grande jogadora, mas lá que me diverti a jogar aquilo, isso sim. Giro também era quando jogávamos no pc (imagenzita aqui ao lado). No início de cada ronda marcávamos um jogador, e se chegássemos ao final com esse outro jogador, tínhamos de fazer all in, independentemente do nosso jogo (para os leigos do poker, o "all in" é quando se aposta o nosso dinheiro todo. Na verdade, o nome diz tudo...). Fartamo-nos de rir quando um amigo meu, todo orgulhoso, anunciou que tinha ficado em 2º lugar num torneio, com 20.000 dólares amealhados, para logo outro amigo meu anunciar que lhe perdeu o dinheiro todo a jogar e fazer all in's. Foi insultado do pior - as pessoas apegam-se até ao dinheiro virtual!
Em outros jgoso de computador, demos uns toques no Zoo Tycoon 2. Claro que os zoos que nós construíamos eram a decadência. Para dizer a verdade, nós entretínhamo-nos a construir jaulas com leões, tigres, leopardos e ursos, e depois metíamos lá um par de Gazelas de Thompson a ver o que acontecia xD Eu não devia estar a confessar estas coisas mórbidas uma vez que trabalhei 4 meses da minha vida num zoo, mas pronto, nos jogos de computador aquele lado sádico acaba sempre por emergir (o que explicar porque é que eu gostava tanto do Unreal Tournament).
Depois acabávamos por meter não sei quantos tratadores lá e eliminar os gradeamentos. E quando os leões tinham fome, nós tirávamos todas as Gazelas de Thompson das redondezas e punhamos tratadores, a ver se eles os comiam. Mas acho que nunca comeram... é possível que isso seja politicamente incorrecto num jogo destes. Enfim.
Outras coisas fascinantes de Espanha este ano:
Isto era o que comíamos durante as sessões de poker nocturnas, até termos comido tanto que sofremos efeitos secundários intestinais algo desagradáveis. Agora
percebo o que dizem da comida mexicana.








Havia lá estes bolinhos da Bollycao que eram castiços, a lembrar o estilo japonês, e não eram maus de todo. Digo eu que era novidade porque acho que ainda não vi nenhuns destes por aqui.









Os espanhóis realmente arranjam maneiras catitas de se referirem às coisas... o Beetlejeuice lá é conhecido como Bitelchus... obrigada, fonética!








Pelos vistos, as double features de terror ainda as existem, e giras, no país vizinho. Desta feita, os filmes eram o Severance e o Black Sheep (possuo ambos no conforto do meu lar graças ao xor Cosmic, mas ainda não consegui arranjar tempo de ver nenhum!).






Aposto que qualquer um de vós, leitores do sexo masculino, gostaria um dia de fazer compras nesta bela boutique.

E pronto, deixemo-nos de fotos porque acho que já não tenho mais nenhuma com piada.







Chegada a Portugal, dia 1 de Setembro tive a mesma ideia que 599.999 pessoas, isto é fui à Red Bull Air Race no Porto. Escusado será dizer que tanto o Porto como Gaia (as margens, pelo menos) estavam repletas de gente. Chegava a ser assustador, porque de cada vez que olhava para aqueles magotes de seres humanos, só me lembrava que eles, tal como eu, iriam ter de voltar para casa e muito provavelmente, como eu, usariam os transportes públicos. Imaginar 600.000 pessoas acotovelando-se para caber nos metros, comboios e autocarros que servem a cidade do Porto é suficiente para tornar qualquer pessoa clautrofóbica, garanto-vos. Para além das quantidades obscenas de gente, estava um calor totalmente proibitivo. E a vossa amiga, como inteligente que é, nem um bonézito nem o belo óculo de sol levou. Fui mesmo à crente. E 5 minutos depois de estar naquela tosta infernal amaldiçoei o meu constante desprezar destas pequenas coisas como proteger-me do sol, e já sentia o sol a queimar a minha cara como se não houvesse amanhã - já para não falar do cabelo, que queimava de tão quente. Para além de tudo isto, estava de t-shirt preta. Mesmo assim aguentei estoicamente as elimininatórias sem me mover para a sombra. Depois, eu e a companhia tivemos mesmo de sair do sol porque já não tínhamos mais líquidos para suar. Reabastecemos de água, e na frescura da sombra (enfim, nos 30ºC à sombra que deviam estar) estava-se bastante melhor. Vimos o espectáculo de caças, que realmente foi excelente. Acho que foi a parte favorita de toda a gente com quem falei. Vimos depois o resto até às finais e sim senhor, aquilo foi bem giro e, surpreendentemente, no final não tive problemas de maior a voltar para casa.

Depois de um banho, saí para jantar e ver um filme com a malta do costume. Infelizmente, os cinemas andam a passar por um daqueles períodos de caca, e também caca por caca, viemos para casa ver um filme que tinha comprado em Espanha numa promoção 3x2 de DVDs a 5 euros, ao menos se não prestasse era de borla =P
E não é que era mesmo CACA? Este filme, Devour, é ridículo. Desenvolvimento das personagens, zero. São apenas uns bonecos de papelão estereotipados. Coerência do argumento, zero. Suspense, zero. Diálogos, zero. Gore... enfim, muitíssimo pouco. Mas tenho de ser sincera, diverti-me bastante a vê-lo porque passamos a maior parte do tempo na risota. E não é esse o encanto dos maus filmes de terror?



Ah, e tinha o Jensen Ackles. Mas vê-lo sem o seu irmãozinho não é a mesma coisa.

Para além disso, nada mais a declarar, apenas que segunda-feira descobri uma loja nova no Porto que me despertou muito a atenção a fez o meu dinheiro revoltear-se com vontade de ser gasto, e fez a minha cabeça encher-se com sonhos da casa que um dia terei, de paredes recheadas de posters de cinema e coisas como esta: