Foi uma semana rica em cinematografia, com boas surpresas! Como não tenho tempo para fazer um post longo, deixo-vos apenas com os posters.
Destaque para os 3 últimos, dos quais gostei imenso e aconselho! Os 3 primeiros, nem por isso.
A ver se esta semana traz igualmente algumas belas surpresas!
Monday, February 12, 2007
Friday, February 02, 2007
Hoje está a ser um daqueles dias muito pouco produtivos para estudar Química, uma vez que não importa quantas vezes leia uma página da maldita matéria, não consigo ficar com nada. Por isso pensei que mais valia deixar fingir que estudava e vir até aqui actualizar o blog, que não vê a luz do dia desde o natal.
Quanto à vertente cinematográfica da minha vidinha, não me posso queixar, tenho visto alguns filmes. De entre estes conta-se Blood Diamond, que lá tem algumas nomeações aos óscares, o que já é alguma coisa porque da lista dos nomeados deste ano não vi quase nada, pelo menos nas categorias principais, e é chato ver a cerimónia dos óscares sem ter nenhum filme para apoiar, ou para dissecar minuciosamente com sarcasmo, que é mais o que eu costumo fazer. Ainda hoje me lembro de quando Uma Mente Brilhante ganhou o óscar de Melhor Filme, a minha cabeça quase explodiu, e só não parti a televisão porque não era minha. Depois devo ter feito um belo discurso a explicar as diversas razões do meu ódio por esse filme, discurso esse que ou fascinou metade dos presentes (eu e o rigormortis), ou irritou a outra metade (M&Ms e Litha). Não posso agradar a gregos e troianos com os meus pontos de vista altamente desafiantes! :P Tenciono ver o Little Miss Sunshine e o Devil Wears Prada muito em breve, pelo que já são mais dois para a lista, e tenho esperança de algures durante a próxima conseguir ver o Pan's Labyrinth. Para este estou particularmente entusiasmada :)
Voltando aos filmes que tenho visto:
Gostei bastante do Blood Diamond e do The Prestige, mas do Apocalypto nem tanto, e o The Covenant, bom, não aconselho ninguém a gastar 4 euros a ir ao cinema a vê-lo. Que caquinha de filme. Toda a gente por esta altura deve saber que gosto bastante de um bom filme mau - aliás, como vou voltar a dizer mais à frente - mas este nem sequer piada tinha. Os actores parecem todos saídos de um anúncio da Gant ou da Tommy Hilfiger, e sabem actuar tanto como eu... Podiam substituir todos os actores por tábuas de madeira que eu nem dava pela diferença. O filme parece uma mistura do filme O Feitiço (desta feita no masculino) com o Dragon Ball, e com resultados miseráveis. A história nem sequer faz muito sentido: tudo bem que o raio dos cachopos pelos vistos são descendentes das Bruxas de Salem, mas isso não explica muito bem a capacidade que eles têm de lançarem bolas de energia uns aos outros, de esvoaçarem pelos ares e alterarem a realidade a seu bel-prazer, com uma capacidade à qual eles chamam, simplesmente, de "poder". Está bem, pronto. É o poder. Cá pra mim nunca ouvi dizer que as Bruxas de Salem faziam coisas assim deste género, mas quem sou eu para questionar isso. Eu não tenho o poder. Foi xunga e francamente desengraçado, se bem que talvez se um dia o vir de madrugada com a companhia adequada, dê para rir; e esse é praticamente o único cenário em que considero ver este filme outra vez. Como li no Bloody Disgusting: "The Covenant may be The Craft with testicles but it certainly doesn’t have any balls. Just plenty of asses."
Mas destes filmes todos já vocês devem estar fartos de ouvir falar, e devem estar a perguntar-se que pérola é que eu vou descortinar a seguir.
The Breed! Um dos filmes de terror mais parvos que vi nos últimos tempos, e este sim, com alto potencial risível. A carne para canhão de um filme é um grupo de jovens (estudantes universitários e não do liceu, pelo que o filme aqui esforçou-se para quebrar o molde dos filmes teen, nitidamente), que são todos muito amigos, claro. Há apenas um pequeno atrito entre dois dos rapazes, que são irmãos, sendo que o mais velho é aventuroso e irreponsável (ele gosta bastante de sublinhar a sua própria irresponsabilidade) e o mais novo é um cócó que passa a vida agarrado aos seus livros de anatomia e fisiologia, dado que é estudante de medicina, e que gosta bastante de sublinhar o facto de andar sempre com o nariz metido nos livros. O atrito também pode ser porque o irmão mais novo apanhou os restos do irmão e agora anda com a ex-namorada dele. Não sei. Esta coisa das relações humanas ultrapassa-me. A dita namorada é a Michelle Rodriguez, bem conhecida pelo seu papel no Lost e por nos filmes andar ao murro com tudo o que mexa. Depois há ainda uma rapariga loira que não se percebe muito bem o que anda ali a fazer, e o típico "token black guy", cuja função é falar sobre gajedo, álcool, festas e ter reacções comicamente exacerbadas em relação ao que se passa naquela ilha. É também o desgraçado que morre primeiro (CHOQUE!!). Ora bem, e o que se passa naquela ilha, estarão vocês a perguntar. Naquela ilha há nada mais nada menos que um bando de cães geneticamente alterados para se tornarem assassinos. Sim, os cães são maus. Sim, os cães são inteligentes. Sim, a canalha está num sarilho do catano. A rapariga loira é a primeira a ser mordida e começa a ficar esquisita, mas de uma maneira que não interessa a ninguém, tipo primeiro está com suores frios, no dia a seguir está na maior, e lá mais para o fim fica meia bipolar e às tantas julga que é hipnotizadora de cães, uma confusão. Não compreendo como é que a mordidela do cão lhe fez aquilo tudo, mas pronto! Depois dessa primeira mordidela, os cães ficam atrevidos e vá de atacar à parva. A minha parte favorita foi quando eles descobriram que os cães roeram a corda que estava a prender o hidroavião deles ao porto para o hidroavião ficar fora de alcance; o irmão mais velho atirou-se à água para ir buscar o dito hidroavião, e o que é que nós vemos quando ele já está perto do avião? MOTHRFUCKING DOGS ON THE MOTHERFUCKING PLANE!! Os cães nas asas do avião à espera do gajo!! Esta cena, para mim, vai ficar na história. Lindo. O tanso do irmão mais velho tinha um arco e flecha, e parece ter uma pontaria decente (excepto da primeira vez que usou o dito, dessa vez a pontaria foi mesmo péssima), por isso não lhe seria difícil dar cabo dos cães todos com aquela treta, principalmente porque há muitas alturas no filme em que os cães estão apenas sentados fora da casa, à espera deles, com um ar amoroso, e nessa altura suponho que seria fácil espetar-lhes com uma flecha em cima. Mas assim o filme acabava num instante. Bom, o resto deixo á vossa imaginação, ou então tentem ver este filme, de preferência de madrugada e com um belo grupo de amigos, e o riso é garantido. Esqueci-me de referir o grande ponto positivo do filme, para mim, que é usarem cães verdadeiros e não uma merda qualquer de CGI =P
Ainda na vertente de cinema, revi esta semana o filme American Psycho, que é daqueles que quase nem dou conta de quantas vezes o vejo, mas já deve ir seguramente pelas 53, ou assim. Não percebo como é que há tanta gente que não gosta do filme, para mim o filme está repleto de humor negro, sarcasmo, sátira social... alguém que veja nisto um puro filme "slasher", ou nem sei como lhe chamar, certamente não irá gostar, mas é daqueles filmes que é preciso absorver em todas as vertentes =D Aquele Patrick Bateman...
Um dos filmes que espero com grande curiosidade e entusiasmo para este 2007 é 300, um filme baseado numa graphic novel do xor Frank Miller (autor da série Sin City). Já vi o trailer umas 347 vezes, e tem bom aspecto!
Deixo-vos com um videoclip desse maravilhoso artista que é o José Cid. Porquê? Porque posso.
Quanto à vertente cinematográfica da minha vidinha, não me posso queixar, tenho visto alguns filmes. De entre estes conta-se Blood Diamond, que lá tem algumas nomeações aos óscares, o que já é alguma coisa porque da lista dos nomeados deste ano não vi quase nada, pelo menos nas categorias principais, e é chato ver a cerimónia dos óscares sem ter nenhum filme para apoiar, ou para dissecar minuciosamente com sarcasmo, que é mais o que eu costumo fazer. Ainda hoje me lembro de quando Uma Mente Brilhante ganhou o óscar de Melhor Filme, a minha cabeça quase explodiu, e só não parti a televisão porque não era minha. Depois devo ter feito um belo discurso a explicar as diversas razões do meu ódio por esse filme, discurso esse que ou fascinou metade dos presentes (eu e o rigormortis), ou irritou a outra metade (M&Ms e Litha). Não posso agradar a gregos e troianos com os meus pontos de vista altamente desafiantes! :P Tenciono ver o Little Miss Sunshine e o Devil Wears Prada muito em breve, pelo que já são mais dois para a lista, e tenho esperança de algures durante a próxima conseguir ver o Pan's Labyrinth. Para este estou particularmente entusiasmada :)
Voltando aos filmes que tenho visto:
Gostei bastante do Blood Diamond e do The Prestige, mas do Apocalypto nem tanto, e o The Covenant, bom, não aconselho ninguém a gastar 4 euros a ir ao cinema a vê-lo. Que caquinha de filme. Toda a gente por esta altura deve saber que gosto bastante de um bom filme mau - aliás, como vou voltar a dizer mais à frente - mas este nem sequer piada tinha. Os actores parecem todos saídos de um anúncio da Gant ou da Tommy Hilfiger, e sabem actuar tanto como eu... Podiam substituir todos os actores por tábuas de madeira que eu nem dava pela diferença. O filme parece uma mistura do filme O Feitiço (desta feita no masculino) com o Dragon Ball, e com resultados miseráveis. A história nem sequer faz muito sentido: tudo bem que o raio dos cachopos pelos vistos são descendentes das Bruxas de Salem, mas isso não explica muito bem a capacidade que eles têm de lançarem bolas de energia uns aos outros, de esvoaçarem pelos ares e alterarem a realidade a seu bel-prazer, com uma capacidade à qual eles chamam, simplesmente, de "poder". Está bem, pronto. É o poder. Cá pra mim nunca ouvi dizer que as Bruxas de Salem faziam coisas assim deste género, mas quem sou eu para questionar isso. Eu não tenho o poder. Foi xunga e francamente desengraçado, se bem que talvez se um dia o vir de madrugada com a companhia adequada, dê para rir; e esse é praticamente o único cenário em que considero ver este filme outra vez. Como li no Bloody Disgusting: "The Covenant may be The Craft with testicles but it certainly doesn’t have any balls. Just plenty of asses."
Mas destes filmes todos já vocês devem estar fartos de ouvir falar, e devem estar a perguntar-se que pérola é que eu vou descortinar a seguir.
The Breed! Um dos filmes de terror mais parvos que vi nos últimos tempos, e este sim, com alto potencial risível. A carne para canhão de um filme é um grupo de jovens (estudantes universitários e não do liceu, pelo que o filme aqui esforçou-se para quebrar o molde dos filmes teen, nitidamente), que são todos muito amigos, claro. Há apenas um pequeno atrito entre dois dos rapazes, que são irmãos, sendo que o mais velho é aventuroso e irreponsável (ele gosta bastante de sublinhar a sua própria irresponsabilidade) e o mais novo é um cócó que passa a vida agarrado aos seus livros de anatomia e fisiologia, dado que é estudante de medicina, e que gosta bastante de sublinhar o facto de andar sempre com o nariz metido nos livros. O atrito também pode ser porque o irmão mais novo apanhou os restos do irmão e agora anda com a ex-namorada dele. Não sei. Esta coisa das relações humanas ultrapassa-me. A dita namorada é a Michelle Rodriguez, bem conhecida pelo seu papel no Lost e por nos filmes andar ao murro com tudo o que mexa. Depois há ainda uma rapariga loira que não se percebe muito bem o que anda ali a fazer, e o típico "token black guy", cuja função é falar sobre gajedo, álcool, festas e ter reacções comicamente exacerbadas em relação ao que se passa naquela ilha. É também o desgraçado que morre primeiro (CHOQUE!!). Ora bem, e o que se passa naquela ilha, estarão vocês a perguntar. Naquela ilha há nada mais nada menos que um bando de cães geneticamente alterados para se tornarem assassinos. Sim, os cães são maus. Sim, os cães são inteligentes. Sim, a canalha está num sarilho do catano. A rapariga loira é a primeira a ser mordida e começa a ficar esquisita, mas de uma maneira que não interessa a ninguém, tipo primeiro está com suores frios, no dia a seguir está na maior, e lá mais para o fim fica meia bipolar e às tantas julga que é hipnotizadora de cães, uma confusão. Não compreendo como é que a mordidela do cão lhe fez aquilo tudo, mas pronto! Depois dessa primeira mordidela, os cães ficam atrevidos e vá de atacar à parva. A minha parte favorita foi quando eles descobriram que os cães roeram a corda que estava a prender o hidroavião deles ao porto para o hidroavião ficar fora de alcance; o irmão mais velho atirou-se à água para ir buscar o dito hidroavião, e o que é que nós vemos quando ele já está perto do avião? MOTHRFUCKING DOGS ON THE MOTHERFUCKING PLANE!! Os cães nas asas do avião à espera do gajo!! Esta cena, para mim, vai ficar na história. Lindo. O tanso do irmão mais velho tinha um arco e flecha, e parece ter uma pontaria decente (excepto da primeira vez que usou o dito, dessa vez a pontaria foi mesmo péssima), por isso não lhe seria difícil dar cabo dos cães todos com aquela treta, principalmente porque há muitas alturas no filme em que os cães estão apenas sentados fora da casa, à espera deles, com um ar amoroso, e nessa altura suponho que seria fácil espetar-lhes com uma flecha em cima. Mas assim o filme acabava num instante. Bom, o resto deixo á vossa imaginação, ou então tentem ver este filme, de preferência de madrugada e com um belo grupo de amigos, e o riso é garantido. Esqueci-me de referir o grande ponto positivo do filme, para mim, que é usarem cães verdadeiros e não uma merda qualquer de CGI =P
Ainda na vertente de cinema, revi esta semana o filme American Psycho, que é daqueles que quase nem dou conta de quantas vezes o vejo, mas já deve ir seguramente pelas 53, ou assim. Não percebo como é que há tanta gente que não gosta do filme, para mim o filme está repleto de humor negro, sarcasmo, sátira social... alguém que veja nisto um puro filme "slasher", ou nem sei como lhe chamar, certamente não irá gostar, mas é daqueles filmes que é preciso absorver em todas as vertentes =D Aquele Patrick Bateman...
Um dos filmes que espero com grande curiosidade e entusiasmo para este 2007 é 300, um filme baseado numa graphic novel do xor Frank Miller (autor da série Sin City). Já vi o trailer umas 347 vezes, e tem bom aspecto!
Deixo-vos com um videoclip desse maravilhoso artista que é o José Cid. Porquê? Porque posso.
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