Já não era sem tempo que aparecia o primeiro post a sério depois daquele longo hiato sem novidades! O culpado é o cinema, o suspeito do costume. Nas últimas duas semanas fui 2 vezes ao cinema, o que não é nada mau tendo em conta o tempão que passei sem lá por os pés :\ Ah, bons tempos em que todas as semanas, chovesse ou fizesse sol, eu estava batidinha no cinema à sexta-feira... Que saudades!
Avançando para os filmes que fui ver, se quiserem podem tentar adivinhar antes de continuarem a ler para baixo. Admito que foram escolhas muito previsíveis, por isso não deve ser difícil.
O primeiro...
Está-se mesmo a ver que eu tinha de ser carneira e ir ver o Codigo DaVinci :D Admito que a curiosidade era grande e não deixava de ser uma boa desculpa para ir ao cinema. Tentanto não ter muitas expectativas, saí do filme a fazer um balanço positivo à coisa: mesmo que o filme não estivesse nada de especial e de por vezes parecer um pouco "apressado" (se calhar se não tivesse lido o livro tinha andado ali a flutuar um bocado), não deixou de ser um bom entretenimento para um sábado à noite, visualmente muito bem conseguido e com interpretações que também valeram a pena: continuo a achar que o Tom Hanks não é o Robert Langdon, mas pronto, gostei da Audrey Tautou, o Paul Bettany esteve muito bem como Silas e, claro, o Ian McKellen fez um Leigh Teabing irreprensível.
Mas perdoem-me se não tenho muito mais a dizer sobre o filme. É que hoje fui ver outro que me pôs entusiasmada e a sentir-me toda comic nerd, como já não me sentia há algum tempo. Estou a falar, é claro, de...
(errrr, pois, em alemão :\ sorry about that)
Tenho a dizer que gostei bastante deste filme. Não tinha grandes expectativas em relação a ele, e assim acabei por ser agradavelmente surpreendida!
A história começa quando é descoberto um anticorpo que suprime o gene X da mutação, ou por outras palavras, uma cura para os mutantes. Isto divide a comunidade de mutantes entre aqueles que abraçam a cura, e os que a consideram uma ofensa. A este último grupo pertencem Magneto e o seu bando, alargado para formar uma autêntica irmandade de mutantes, que incluem os já conhecidos Pyro e Mistique mas também novas aquisições como Callisto, Juggernaut, Multiple Man e mais uns quantos. Entretanto, a Dra. Jean Grey, que aparentemente tinha morrido no filme anterior, regressa; mas com poderes praticamente ilimitados e uma personalidade no mínimo belicosa: é a passagem para o grande ecrã da famosa Saga de Fénix (uma das que menos gostei nos desenhos animados, tudo por culpa do Cyclops, que não fazia outra coisa sem ser choramingar pelos cantos a gemer "Jeeeaaaan!! Jeeeeaaaan!" :P). Ambas as histórias foram baseadas directamente dos comics. E já agora, falando de novas aquisições, para o lado dos "bons" temos Kitty Pride, a mutante com capacidade de atravessar tudo o que seja sólido, o mítico Beast (ou Dr. Hank McCoy), o peludo cientista azul com uma agilidade extraordinária, e Angel, dono de umas asas brancas fantásticas, que lhe permitem voar e... bem, voar. Já não é mau.
Este capítulo da trilogia X-Men é provavelmente o mais complexo emocionalmente, tornando-se mesmo dramático em certos momentos (há bastante desgraceira - mortes e tudo - não se enganem; e se forem tão nerds como eu podem ficar com a lágrima ao canto do olho com as histórias e os destinos destes mutantes!), maaaaaas (claro que tem de haver "mas") o filme é demasiado curto para a complexidade da história, e para a quantidade de mutantes novos que aparecem. Não me importava nada de ver 3 horas de filme e ter os mutantes todos bem aproveitados, dar a todos oportunidade de brilhar, e explorar melhor certos aspectos menos bem aproveitados da história.
A Storm teve um papel muito mais importante do que nos outros filmes, e gostei bastante dela, apesar de a Storm nunca ter sido das minhas personagens favoritas; neste ela anda a todo o vapor e usa bem os poderes. O Wolverine continua a ser o mesmo Wolverine a que o Hugh Jackman nos habituou (aquele homem é o Wolverine), e o filme incluiu um momento clássico do Wolverine a fumar o seu charuto XD heheh I heart Wolverine, por isso posso ter uma análise parcial do personagem. A Jean também está em grande, com aquele poderio louco todo... A Rogue foi mais uma desilusão, acho que é uma personagem excelente que foi sub-aproveitada em todos os filmes! Era a minha favorita a seguir ao Wolverine, e durante a trilogia não faz nada :\ Ainda tive esperança de a ver arrear porrada no Sentinela (sim, aparece um Sentinela!! Aweeeeeeeeeee! Pena ser só um bocadinho...), mas nem isso T_____T e a seguir a isto é que ela não faz mesmo mais nada... não vou ser spoiler, mas enfim. Que desilusão. Outra desilusão foi o raio do Angel. Tudo bem que o homem tem umas asas fantásticas e fica óptimo sem camisa e com aquelas asas, mas podiam pô-lo a fazer qualquer coisa de interessante. É que nem falar. Ele deve ter umas duas deixas no filme todo :\ Parece que anda lá para mostrar o corpinho e pouco mais lol Totalmente mal aproveitado. Mas como já disse, o filme era curto para a quantidade de mutantes que tinha... Juggernaut sucked, mas o Magneto está impecável (mais uma vez, Sir Ian McKellen delivers the goods :P).
All in all, o filme é bem porreiro, e tem a sua maior fraqueza em ser demasiado curto e por vezes parecer apressado. Para mim, valeu bem a pena, devia era sair um DVD com uma extended version de 3 horas :P
Ah, e o cameo do Stan Lee é bastante evidente neste
O filme deixou-me com uma vontade extraordinária de desatar a desenhar X-Men por todo o lado lol o que provavelmente não vai acontecer por falta de tempo... damn it... Posso sempre virar-me para os comics, como boa nerdy girl que sou!
*goes read the comics... but before... pictures!*
Saturday, May 27, 2006
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1 comment:
O código achei insoso mas não teve mto mal...Quanto a X-men despertaste-me a curiosidade, se calhar vou ver apesar de ter achado no 1º filme que a adaptação era muito má...
continua a postar eu cá e o restante público gosta muito...:) bjs
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