Wednesday, November 28, 2007
Friday, November 09, 2007
Update...?
É incrível o que a preguiça pode fazer a uma pessoa. É incrível o pouco que tenho enfiado neste blog, apesar de ter prometido que ia meter aqui uns rabiscos de vez em quando. É incrível o pouco que tenho comentado por blogs amigos, e é incrível como para poupar 5 minutos eu fiz um hotlinking qualquer nos posters do post anterior que não resultou, e é incrível como não tenho vontade nenhuma de mudar aquela caca. Por isso, fica assim. Yes, I'm lazy, sue me! =P
Bem, mas como continuo a gostar do pessoal que vem cá, deixo uma prendinha que descobri ontem: um webcomic chamado Girls with Slingshots. É muito bom, por isso dêm lá um saltinho e divirtam-se :)É sempre um terror para mim seguir webcomics (dos que seguia, acabei sempre por perder o fio à meada) mas com este vou tentar manter-me a par.
E por hoje é tudo. Não façam como eu, mantenham esses blogs alive and kicking.
Bem, mas como continuo a gostar do pessoal que vem cá, deixo uma prendinha que descobri ontem: um webcomic chamado Girls with Slingshots. É muito bom, por isso dêm lá um saltinho e divirtam-se :)É sempre um terror para mim seguir webcomics (dos que seguia, acabei sempre por perder o fio à meada) mas com este vou tentar manter-me a par.
E por hoje é tudo. Não façam como eu, mantenham esses blogs alive and kicking.
Monday, October 15, 2007
Movies
Este fim de semana vi, pela segunda vez, o divertidíssimo Planet Terror. Valeu a pena esperar para pôr os olhos nesta pérola da homenagem à chungaria, que me fez rir, sorrir e estremecer de repulsa.
Vi também pela segunda vez a mais recente adaptação ao cinema de uma obra de Stephen King, o filme chamado 1408, sobre um quarto de hotel que, enfim, é maléfico. A segunda vez que o vi foi da maneira legal, pagando, no cinema e tal, da primeira vez vi o filme num computador, sacado da net. Qual não é a minha surpresa quando me apercebo de que o filme que vi no cinema não acaba da mesma maneira! Hmmm. O filme não foi grande pincel, mas de qualquer maneira não deixa de ser interessante que tenha conseguido ver dois finais alternativos.
O novo esforço dos irmãos Farrelly (que, ao contrário dos irmãos Wachowsky, acho que ainda são dois homens) e do seu amigo Ben Stiller é o Heartbreak Kid, que acabei por ir ver com uns amigos, em jeito de compromisso. Este era o único filme com o potencial de, vá lá, agradar mais ou menos a toda a gente. Os irmãos Farrelly não têm feito grande coisa, e também não é com este que se vão redimir. Tem duas ou três cenas com bastante piada mas o resto, francamente, é meh. Sim, meh. Estas minhas críticas cada vez estão mais elaboradas :D
Ainda em território cinematográfico, apercebi-me há pouco que acabei de sacar um dos maiores vómitos que já vi. Estava eu toda contente a sacar um filme chamado Electric Zombies, (pensando que iria ter, enfim, ZOMBIES, sei lá, afinal estava no título) saltando de alegria quando o filme finalmente chegou, após dias e dias de espera. Qual não foi a minha desilusão quando o filme não tem zombies nenhuns. E é uma valente trampa. Nem vi até ao fim, não fui capaz. Encontrei a review no Something Awful e como sou simpática, deixo aqui um link:
http://www.somethingawful.com/d/movie-reviews/electric-zombies.php?page=1
Eles dizem tudo bem melhor do que eu.
No zombies = sad face :(
Vi também pela segunda vez a mais recente adaptação ao cinema de uma obra de Stephen King, o filme chamado 1408, sobre um quarto de hotel que, enfim, é maléfico. A segunda vez que o vi foi da maneira legal, pagando, no cinema e tal, da primeira vez vi o filme num computador, sacado da net. Qual não é a minha surpresa quando me apercebo de que o filme que vi no cinema não acaba da mesma maneira! Hmmm. O filme não foi grande pincel, mas de qualquer maneira não deixa de ser interessante que tenha conseguido ver dois finais alternativos.
O novo esforço dos irmãos Farrelly (que, ao contrário dos irmãos Wachowsky, acho que ainda são dois homens) e do seu amigo Ben Stiller é o Heartbreak Kid, que acabei por ir ver com uns amigos, em jeito de compromisso. Este era o único filme com o potencial de, vá lá, agradar mais ou menos a toda a gente. Os irmãos Farrelly não têm feito grande coisa, e também não é com este que se vão redimir. Tem duas ou três cenas com bastante piada mas o resto, francamente, é meh. Sim, meh. Estas minhas críticas cada vez estão mais elaboradas :D
Ainda em território cinematográfico, apercebi-me há pouco que acabei de sacar um dos maiores vómitos que já vi. Estava eu toda contente a sacar um filme chamado Electric Zombies, (pensando que iria ter, enfim, ZOMBIES, sei lá, afinal estava no título) saltando de alegria quando o filme finalmente chegou, após dias e dias de espera. Qual não foi a minha desilusão quando o filme não tem zombies nenhuns. E é uma valente trampa. Nem vi até ao fim, não fui capaz. Encontrei a review no Something Awful e como sou simpática, deixo aqui um link:
http://www.somethingawful.com/d/movie-reviews/electric-zombies.php?page=1
Eles dizem tudo bem melhor do que eu.
No zombies = sad face :(
Thursday, October 04, 2007
Friday, September 14, 2007
I've made a huuuge mistake
Um rabisco que fiz no intervalo dos estudos. É o Gob, da belíssima série Arrested Development! Quando tiver mais sempre hei-de fazer um desenho em que pareça mesmo ele. Enfim.
"I've made a huge mistake" sempre foi uma frase (e piada) recorrente no programa. Se há coisa recorrente naquela família, é mesmo enfiar a pata na poça :D
Série a não perder, acreditem em mim.
Tuesday, September 04, 2007
Cool-slayer XXII: O regresso
Pois é, cá estou de volta às lides cibernéticas, apenas para descobrir que o belo template que tinha arranjado para o blog desapareceu sem deixar rasto e tive de voltar ao antigo. Paciência.
As férias foram curtas e sub-aproveitadas, uma vez que levei restos do maldito relatório para Espanha e tive de o ir fazendo em vez de, sei lá, dormir a sesta e essas coisas que se fazem nas férias. Mas tirando isso, foi giro. Como sempre, praia, piscina, jogos de cartas a todo o gás e jogos de Monopólio em que toda a gente acabava à chapada (menos num deles, em que eu e a minha equipa calhamos, com um double, num hotel do Rossio da equipa adversária, pagamos os 200 contos de aluguer, jogamos outra vez e calhamos na sorte, tiramos a carta, e o que diz? "Vá para o Rossio". Dessa vez perdemos, mas rimo-nos a valer de tamanho azar). Jogamos poker que se farta, e foi uma risota. Acho que não sou grande jogadora, mas lá que me diverti a jogar aquilo, isso sim. Giro também era quando jogávamos no pc (imagenzita aqui ao lado). No início de cada ronda marcávamos um jogador, e se chegássemos ao final com esse outro jogador, tínhamos de fazer all in, independentemente do nosso jogo (para os leigos do poker, o "all in" é quando se aposta o nosso dinheiro todo. Na verdade, o nome diz tudo...). Fartamo-nos de rir quando um amigo meu, todo orgulhoso, anunciou que tinha ficado em 2º lugar num torneio, com 20.000 dólares amealhados, para logo outro amigo meu anunciar que lhe perdeu o dinheiro todo a jogar e fazer all in's. Foi insultado do pior - as pessoas apegam-se até ao dinheiro virtual!
Em outros jgoso de computador, demos uns toques no Zoo Tycoon 2. Claro que os zoos que nós construíamos eram a decadência. Para dizer a verdade, nós entretínhamo-nos a construir jaulas com leões, tigres, leopardos e ursos, e depois metíamos lá um par de Gazelas de Thompson a ver o que acontecia xD Eu não devia estar a confessar estas coisas mórbidas uma vez que trabalhei 4 meses da minha vida num zoo, mas pronto, nos jogos de computador aquele lado sádico acaba sempre por emergir (o que explicar porque é que eu gostava tanto do Unreal Tournament).
Depois acabávamos por meter não sei quantos tratadores lá e eliminar os gradeamentos. E quando os leões tinham fome, nós tirávamos todas as Gazelas de Thompson das redondezas e punhamos tratadores, a ver se eles os comiam. Mas acho que nunca comeram... é possível que isso seja politicamente incorrecto num jogo destes. Enfim.
Outras coisas fascinantes de Espanha este ano:
Isto era o que comíamos durante as sessões de poker nocturnas, até termos comido tanto que sofremos efeitos secundários intestinais algo desagradáveis. Agora
percebo o que dizem da comida mexicana.
Havia lá estes bolinhos da Bollycao que eram castiços, a lembrar o estilo japonês, e não eram maus de todo. Digo eu que era novidade porque acho que ainda não vi nenhuns destes por aqui.
Os espanhóis realmente arranjam maneiras catitas de se referirem às coisas... o Beetlejeuice lá é conhecido como Bitelchus... obrigada, fonética!
Pelos vistos, as double features de terror ainda as existem, e giras, no país vizinho. Desta feita, os filmes eram o Severance e o Black Sheep (possuo ambos no conforto do meu lar graças ao xor Cosmic, mas ainda não consegui arranjar tempo de ver nenhum!).
Aposto que qualquer um de vós, leitores do sexo masculino, gostaria um dia de fazer compras nesta bela boutique.
E pronto, deixemo-nos de fotos porque acho que já não tenho mais nenhuma com piada.
Chegada a Portugal, dia 1 de Setembro tive a mesma ideia que 599.999 pessoas, isto é fui à Red Bull Air Race no Porto. Escusado será dizer que tanto o Porto como Gaia (as margens, pelo menos) estavam repletas de gente. Chegava a ser assustador, porque de cada vez que olhava para aqueles magotes de seres humanos, só me lembrava que eles, tal como eu, iriam ter de voltar para casa e muito provavelmente, como eu, usariam os transportes públicos. Imaginar 600.000 pessoas acotovelando-se para caber nos metros, comboios e autocarros que servem a cidade do Porto é suficiente para tornar qualquer pessoa clautrofóbica, garanto-vos. Para além das quantidades obscenas de gente, estava um calor totalmente proibitivo. E a vossa amiga, como inteligente que é, nem um bonézito nem o belo óculo de sol levou. Fui mesmo à crente. E 5 minutos depois de estar naquela tosta infernal amaldiçoei o meu constante desprezar destas pequenas coisas como proteger-me do sol, e já sentia o sol a queimar a minha cara como se não houvesse amanhã - já para não falar do cabelo, que queimava de tão quente. Para além de tudo isto, estava de t-shirt preta. Mesmo assim aguentei estoicamente as elimininatórias sem me mover para a sombra. Depois, eu e a companhia tivemos mesmo de sair do sol porque já não tínhamos mais líquidos para suar. Reabastecemos de água, e na frescura da sombra (enfim, nos 30ºC à sombra que deviam estar) estava-se bastante melhor. Vimos o espectáculo de caças, que realmente foi excelente. Acho que foi a parte favorita de toda a gente com quem falei. Vimos depois o resto até às finais e sim senhor, aquilo foi bem giro e, surpreendentemente, no final não tive problemas de maior a voltar para casa.
Depois de um banho, saí para jantar e ver um filme com a malta do costume. Infelizmente, os cinemas andam a passar por um daqueles períodos de caca, e também caca por caca, viemos para casa ver um filme que tinha comprado em Espanha numa promoção 3x2 de DVDs a 5 euros, ao menos se não prestasse era de borla =P
E não é que era mesmo CACA? Este filme, Devour, é ridículo. Desenvolvimento das personagens, zero. São apenas uns bonecos de papelão estereotipados. Coerência do argumento, zero. Suspense, zero. Diálogos, zero. Gore... enfim, muitíssimo pouco. Mas tenho de ser sincera, diverti-me bastante a vê-lo porque passamos a maior parte do tempo na risota. E não é esse o encanto dos maus filmes de terror?
Ah, e tinha o Jensen Ackles. Mas vê-lo sem o seu irmãozinho não é a mesma coisa.
Para além disso, nada mais a declarar, apenas que segunda-feira descobri uma loja nova no Porto que me despertou muito a atenção a fez o meu dinheiro revoltear-se com vontade de ser gasto, e fez a minha cabeça encher-se com sonhos da casa que um dia terei, de paredes recheadas de posters de cinema e coisas como esta:
As férias foram curtas e sub-aproveitadas, uma vez que levei restos do maldito relatório para Espanha e tive de o ir fazendo em vez de, sei lá, dormir a sesta e essas coisas que se fazem nas férias. Mas tirando isso, foi giro. Como sempre, praia, piscina, jogos de cartas a todo o gás e jogos de Monopólio em que toda a gente acabava à chapada (menos num deles, em que eu e a minha equipa calhamos, com um double, num hotel do Rossio da equipa adversária, pagamos os 200 contos de aluguer, jogamos outra vez e calhamos na sorte, tiramos a carta, e o que diz? "Vá para o Rossio". Dessa vez perdemos, mas rimo-nos a valer de tamanho azar). Jogamos poker que se farta, e foi uma risota. Acho que não sou grande jogadora, mas lá que me diverti a jogar aquilo, isso sim. Giro também era quando jogávamos no pc (imagenzita aqui ao lado). No início de cada ronda marcávamos um jogador, e se chegássemos ao final com esse outro jogador, tínhamos de fazer all in, independentemente do nosso jogo (para os leigos do poker, o "all in" é quando se aposta o nosso dinheiro todo. Na verdade, o nome diz tudo...). Fartamo-nos de rir quando um amigo meu, todo orgulhoso, anunciou que tinha ficado em 2º lugar num torneio, com 20.000 dólares amealhados, para logo outro amigo meu anunciar que lhe perdeu o dinheiro todo a jogar e fazer all in's. Foi insultado do pior - as pessoas apegam-se até ao dinheiro virtual!
Em outros jgoso de computador, demos uns toques no Zoo Tycoon 2. Claro que os zoos que nós construíamos eram a decadência. Para dizer a verdade, nós entretínhamo-nos a construir jaulas com leões, tigres, leopardos e ursos, e depois metíamos lá um par de Gazelas de Thompson a ver o que acontecia xD Eu não devia estar a confessar estas coisas mórbidas uma vez que trabalhei 4 meses da minha vida num zoo, mas pronto, nos jogos de computador aquele lado sádico acaba sempre por emergir (o que explicar porque é que eu gostava tanto do Unreal Tournament).
Depois acabávamos por meter não sei quantos tratadores lá e eliminar os gradeamentos. E quando os leões tinham fome, nós tirávamos todas as Gazelas de Thompson das redondezas e punhamos tratadores, a ver se eles os comiam. Mas acho que nunca comeram... é possível que isso seja politicamente incorrecto num jogo destes. Enfim.
Outras coisas fascinantes de Espanha este ano:
Isto era o que comíamos durante as sessões de poker nocturnas, até termos comido tanto que sofremos efeitos secundários intestinais algo desagradáveis. Agora
percebo o que dizem da comida mexicana.
Havia lá estes bolinhos da Bollycao que eram castiços, a lembrar o estilo japonês, e não eram maus de todo. Digo eu que era novidade porque acho que ainda não vi nenhuns destes por aqui.
Os espanhóis realmente arranjam maneiras catitas de se referirem às coisas... o Beetlejeuice lá é conhecido como Bitelchus... obrigada, fonética!
Pelos vistos, as double features de terror ainda as existem, e giras, no país vizinho. Desta feita, os filmes eram o Severance e o Black Sheep (possuo ambos no conforto do meu lar graças ao xor Cosmic, mas ainda não consegui arranjar tempo de ver nenhum!).
Aposto que qualquer um de vós, leitores do sexo masculino, gostaria um dia de fazer compras nesta bela boutique.
E pronto, deixemo-nos de fotos porque acho que já não tenho mais nenhuma com piada.
Chegada a Portugal, dia 1 de Setembro tive a mesma ideia que 599.999 pessoas, isto é fui à Red Bull Air Race no Porto. Escusado será dizer que tanto o Porto como Gaia (as margens, pelo menos) estavam repletas de gente. Chegava a ser assustador, porque de cada vez que olhava para aqueles magotes de seres humanos, só me lembrava que eles, tal como eu, iriam ter de voltar para casa e muito provavelmente, como eu, usariam os transportes públicos. Imaginar 600.000 pessoas acotovelando-se para caber nos metros, comboios e autocarros que servem a cidade do Porto é suficiente para tornar qualquer pessoa clautrofóbica, garanto-vos. Para além das quantidades obscenas de gente, estava um calor totalmente proibitivo. E a vossa amiga, como inteligente que é, nem um bonézito nem o belo óculo de sol levou. Fui mesmo à crente. E 5 minutos depois de estar naquela tosta infernal amaldiçoei o meu constante desprezar destas pequenas coisas como proteger-me do sol, e já sentia o sol a queimar a minha cara como se não houvesse amanhã - já para não falar do cabelo, que queimava de tão quente. Para além de tudo isto, estava de t-shirt preta. Mesmo assim aguentei estoicamente as elimininatórias sem me mover para a sombra. Depois, eu e a companhia tivemos mesmo de sair do sol porque já não tínhamos mais líquidos para suar. Reabastecemos de água, e na frescura da sombra (enfim, nos 30ºC à sombra que deviam estar) estava-se bastante melhor. Vimos o espectáculo de caças, que realmente foi excelente. Acho que foi a parte favorita de toda a gente com quem falei. Vimos depois o resto até às finais e sim senhor, aquilo foi bem giro e, surpreendentemente, no final não tive problemas de maior a voltar para casa.
Depois de um banho, saí para jantar e ver um filme com a malta do costume. Infelizmente, os cinemas andam a passar por um daqueles períodos de caca, e também caca por caca, viemos para casa ver um filme que tinha comprado em Espanha numa promoção 3x2 de DVDs a 5 euros, ao menos se não prestasse era de borla =P
E não é que era mesmo CACA? Este filme, Devour, é ridículo. Desenvolvimento das personagens, zero. São apenas uns bonecos de papelão estereotipados. Coerência do argumento, zero. Suspense, zero. Diálogos, zero. Gore... enfim, muitíssimo pouco. Mas tenho de ser sincera, diverti-me bastante a vê-lo porque passamos a maior parte do tempo na risota. E não é esse o encanto dos maus filmes de terror?
Ah, e tinha o Jensen Ackles. Mas vê-lo sem o seu irmãozinho não é a mesma coisa.
Para além disso, nada mais a declarar, apenas que segunda-feira descobri uma loja nova no Porto que me despertou muito a atenção a fez o meu dinheiro revoltear-se com vontade de ser gasto, e fez a minha cabeça encher-se com sonhos da casa que um dia terei, de paredes recheadas de posters de cinema e coisas como esta:
Thursday, August 16, 2007
Wednesday, August 15, 2007
Comics
Tempos houve em que os belos dos comics, de vez em quando, lá traziam uma ou outra vinheta com coisas bem estranhas.
As pessoas da época olhariam para aquilo sem malícia e não pensariam duas vezes sobre o significado das coisas... mas e agora? Que é que vocês me dizem a algumas destas vinhetas?
Podem ver mais destas pérolas aqui:
http://thedailyinterests.blogspot.com/2007/07/top-15-unintentionally-funny-comic-book.html
As pessoas da época olhariam para aquilo sem malícia e não pensariam duas vezes sobre o significado das coisas... mas e agora? Que é que vocês me dizem a algumas destas vinhetas?
Podem ver mais destas pérolas aqui:
http://thedailyinterests.blogspot.com/2007/07/top-15-unintentionally-funny-comic-book.html
O post dos vídeos de Verão!
Apesar de este ano ainda não ter aproveitado grande coisa, daqui a uns dias vou estar na praia, debaixo do sol, a apanhar escaldões, e apesar de serem estas horas da noite, vou aproveitar para postar alguns videoclips bem veraneantes para os meus leais leitores. Enjoy your summer, guys! =)
Long Beach Dub Allstars - Sunny Hours
Sublime - Santeria
Mad Caddies - Leavin'
Reel Big Fish - Everything Sucks
Long Beach Dub Allstars - Sunny Hours
Sublime - Santeria
Mad Caddies - Leavin'
Reel Big Fish - Everything Sucks
Tuesday, August 14, 2007
Kenshin
Uma vez que tenho andado sem nada de interessante para escrever (ontem ainda pensei em vir aqui relatar a experiência que tive a tentar lavar uma paleta cheia de gouache preto, que foi das coisas mais desesperantes que já tive de fazer), pensei que se calhar não seria má ideia ir pondo aqui alguns dos rabiscos que fui, e vou, fazendo. Para quem visita o meu deviantart, isto já está mais que visto, mas se a coisa pegar quem sabe não irei aqui pondo os rabiscos que não costumo postar lá. Digam de vossa justiça se isto fica melhor com os gatafunhos, ou não.
Monday, July 30, 2007
Charlie, The Unicorn
Depois de o meu querido afilhado me ter despertado para a vida ao mostrar-me este vídeo, chegou agora a vez de eu o partilhar com o mundo (ou pelo menos com as 3 pessoas que lêm este blog). Não sei explicar porque é que isto é tão engraçado, mas de cada vez que o vejo é-me impossível para de rir.
Chaaaaarlie
Chaaaaaaaarlie
See it now, thank me later xD
Chaaaaarlie
Chaaaaaaaarlie
See it now, thank me later xD
Monday, July 23, 2007
Depois de fazer o meu último exame (que, já que falamos nisso, foi uma valente trampa; e alguém havia de apanhar os docentes daquela cadeira numa rua escura e vá, não digo matá-los, mas apunhalá-los um bocadinho com uma faca, de modo a aleijar), tive um fim de semana agradavelmente rechado de filmes. Bom, foram só cinco, mas de qualquer forma foi catita porque fez-me lembrar os velhos tempos de quando o velho gang se reunia para fazer movie-fueled sleep overs, algo de que tenho imensas saudades. No entanto, o primeiro filme do fim de semana foi logo no sábado, após o desastre nuclear que foi aquele exame, e foi nada mais, nada menos que:
Parte da double-feature que o projecto Grindhouse é suposto ser, aqui na Europa o Death Proof foi lançado para o cinema sem a companhia de Planet Terror e dos trailers falsos que completariam a experiência. Uma pena, mas enfim, corram para o youtube e vejam os trailers porque vale a pena. Mas adiante. Devo dizer que gostei bastante deste Death Proof. Acho que não vale a pena dar-me ao trabalho de descrever o filme porque toda a gente já deve saber do que se trata. Uma verdadeira homenagem aos filmes de série B dos anos 70 e 80, com muito diálogo pelo meio, perseguições de automóveis, Kurt Russel (haha), close ups de pés (raio das gajas andavam sempre descalças), e pequenos pormenores catitas, como falhas no áudio, transições abruptas entre cenas, a imagem arranhada, enfim, tudo para nos fazer sentir como se estivéssemos mesmo a ver um filme xunga e mal amanhado naquelas salas de cinema de segunda. O filme é longo, com cerca de duas horas, e apesar de achar que houve um certo desiquilíbrio no pacing do filme (sendo que a primeira parte arrastou-se um pouco, mas a parte final foi sempre a abrir) foram 120 minutos bem passados. Não é um dos melhores do Tarantino, mas achei bastante bom e foi uma agradável experiência cinematográfica. Para além de que tem um final do CARAÇAS!
Quanto ao seguinte... eu podia mentir e não o pôr aqui. A sério. O que me impede? Mas como estou segura do meu bom gosto, não tenho problemas em confessar que sim, às vezes vejo uma ou outra caca se tiver um actor jeitoso. Infelizmente nem todos podem ser o Christian Bale, que para além de jeitoso é um belíssimo actor e não faz cá cacas, por isso de vez em quando tenho de me sujeitar. E por isso lá fui eu ver...
De facto, este filme não desilude nem supreende. Desde que não se vá à espera de nada, claro. É apenas e só aquilo que pretende ser: uma comédia romântica de adolescentes, parva e melada, que já foi feita 10 ou 11 vezes. Nada de original, mas tenho de confessar que de vez em quando esbocei uns sorrisos e até mesmo me ri - sim, poderia ser devido à estupidez, mas é melhor que nada. E pronto, o tipo era jeitoso :D
Ok, este foi dos filmes mais parvos que já vi, e isso vindo de mim é dizer muito. MUITO. Tem uma classificação de 5.3 em 10 no IMDB, o que é incompreensível. Este filme, para além de tremendamente aborrecido, não faz sentido nenhum e está povoado de personagens estúpidas e inúteis. Há uma review no IMDB que tem o título perfeito "An indie piece that explores daring new ways to suck". É verdade. Uma maneira de resumir o filme seria: terminou a construção de uma barragem perto de uma pequena aldeia, o que faz com que muita gente se queira mudar de lá para fora (suponho que por parte do local ir ficar alagado pelo água... não sei). No dia em que o xerife e os seus dois deputies arrumam tudo para se porem na alheta também, aparece um miúdo coberto de sangue na esquadra, e depois de o sangue que o cobre ser analisado e se concluir que não é dele, os polícias lançam-se numa investigação para descobrir o que se passa. Claro que por "lançam-se numa investigação" eu quero dizer "vagueiam sem sentido pela floresta durante uma hora e meia". É tudo ridículo neste filme. Os actores são maus, a história é pessimamente aproveitada, o argumento tem mais buracos do que eu sei lá o quê, e o final é, para ser meiga, absurdo. É simplesmente um mau filme, mas nem daqueles maus que dá para gozar e uma pessoa até se ri, é mesmo MAU. Mau no sentido em que a cada 10 minutos a estupidez adensava-se e o filme não mostrava sinais de acabar. Acho que já não tinha uma expressão de "WTF!" colada à minha cara durante um filme inteiro há algum tempo (ou pelo menos desde que vi o House of the Dead. That movie also sucks monkey balls, mas como não foi este fim de semana que o vi, enfim, fica para uma próxima). Fiquem longe do Terreno Estreito.
Perfume: História de um Assassino é apenas e só um dos meus livros favoritos de sempre. Quando soube que iam fazer um filme, fiquei entusiasmada mas também preocupada: e se dessem cabo do livro? Se estragassem tudo com uma adaptação horrível? Não querendo ter um desilusão, não fui ver o filme ao cinema. Guardei-o, assim, para a experiência em DVD e fiquei agradavelmente surpreendida. Não sei se foi de ter visto logo a seguir ao Terreno Estreito e, por comparação, me tenha parecido fantástico, mas a verdade é que o filme não é mau de todo. Considero o livro bastante difícil de adaptar por causa das precisas descrições de odores e aromas e de todod esse universo que rodeia o personagem principal, Jean-Baptiste Grenouille... como é que se transforma um cheiro em imagem? As imagens do filme conseguem veicular consideravelmente bem o prodigioso olfacto de Grenouille, as interpretações são boas (com destaque para Ben Whishaw como o estranho e desaquado assassino, Grenouille) e é, no seu todo, uma boa adaptação. O livro é bastante melhor, como costuma acontecer - mas o filme não desiludiu.
Já dá para ver pelo poster que este filme é de extrema qualidade, hein? Hein? Esta é uma daquelas pérolas que só se encontra nas madrugadas do Lusomundo Action. Tão mau que é inacreditável. Basicamente gira à volta de um grupo de pessoas que são atacadas por formigas gigantes radioactivas. É absolutamente estúpido e tem dos piores efeitos especiais de sempre, o que faz com que seja uma risota pegada. Mais um para a minha lista de maus filmes.
Hoje, e para aliviar do stress de escrever um estúpido relatório final que não me parece andar para a frente nem para trás, vi este:
Alison (Katherine Heigl, a mocita da série Grey's Anatomy) é uma mulher responsável e trabalhadora que acabou de receber uma promoção importante. Ben (Seth Rogen, que já vimos no filme 40 Year Old Virgin e na série Freaks and Geeks - curiosamente criações do mesmo realizador deste filme) é um tipo gorducho, falido e irresponsável cuja única preocupação é fumar ganza e beber umas cervejolas com os amigos. Por um acaso do destino, conhecem-se numa discoteca quando Alison vai celebrar a promoção - uma coisa leva a outra e, totalmente bebados, acabam na cama, os marotos. O problema é que ele não usou preservativo e ela, está visto, acaba grávida. O filme desenrola-se à medida que estes dois personagens tão diferentes se vão tentando conhecer num esforço para fazerem a coisa funcionar, para bem do bebé que vão deitar ao mundo. É uma comédia simpática, com momentos bem engraçados, mas talvez um pouco longa demais. Serviu bem o propósito de fazer rir numa tarde de verão em que 4 paredes e um relatório foram a minha companhia.
Shit, this was a long post!
Wednesday, July 18, 2007
Man vs. Wild
Ora bem, descobri mais um belo programa de televisão. Chama-se Man vs. Wild e consiste no esforço de sobrevivência de um tipo, Bear Grylls, que em cada episódio é largado (de páraquedas, ou descendo da avioneta com uma cordinha) numa localização remota e selvagem qualquer, onde tem de se fazer à vida apenas com uma faca e um cantil. Sem mapas. Sem comida. Sem nada. É bastante viciante ver isto e tentar imaginar que raio é que este homem vai fazer a seguir: é vê-lo num episódio construir abrigos no meio da selva e combater enormes diarreias, no outro aí está ele a saltitar de penhasco em penhasco num deserto, enfim, é uma surpresa constante. Para além do mais, o xor Bear também vai fazendo uma narração catita em que explica as características do local em que está e vai descrevendo as técnicas que usa para sobreviver. Muita gente põe a questão de isto ser real ou nem por isso, mas para mim pouco interessa: é um programa viciante e educativo.
Quero lá saber se o homem teve uma diarreia na selva ou se estava a fingir. É bom... e basta.
Sei que passa no Discovery Channel, mas não sei em que dias ou horas, por isso facilitem a vossa vida e vejam isso aqui: http://www.tv-links.co.uk/show.do/1/5513
As informações dadas neste programa podem revelar-se bastante utéis para mim, quando jogar Mission: Survival estas férias. Oh yeah, I'm that wild, baby.
E... admito que não há razões para isto. Mas pronto :D
Quero lá saber se o homem teve uma diarreia na selva ou se estava a fingir. É bom... e basta.
Sei que passa no Discovery Channel, mas não sei em que dias ou horas, por isso facilitem a vossa vida e vejam isso aqui: http://www.tv-links.co.uk/show.do/1/5513
As informações dadas neste programa podem revelar-se bastante utéis para mim, quando jogar Mission: Survival estas férias. Oh yeah, I'm that wild, baby.
E... admito que não há razões para isto. Mas pronto :D
Sunday, July 08, 2007
Cloverfield
Deparei-me hoje, nestes labirintos cibernéticos onde tudo se encontra, com o teaser trailer daquele que é supostamente um dos segredos mais bem guardadinhos de Hollywood: um filme realizado por J.J. Abrahams com um argumento de Drew Goddard. O nome do projecto é Cloverfield, o filme á também conhecido como Untitled J. J. Abrahams project, mas isto são só aqueles nomes que eles atiram ao ar para despistar o pessoal.
Os vídeos que andam pela net têm uma qualidade bem merdosa, mas mesmo assim aqui fica o trailer.
Ninguém sabe muito bem que raios vai sair daqui. Uns dizem que é um filme do Godzilla, outros que é de Cthulhu (o deus presente nos mitos Lovecraftianos), outros dizem mesmo que pode ter a ver com a série Lost (uma vez que é realizado pelo criador do Lost e com argumento de um dos seus escritores). Há por aí uns sites com puzzles que supostamente levam a pistas sobre o que poderá isto ser, outros blogs a tentar "manchar" estes outros sites, enfim, não deixa de ser uma campanha de marketing viral interessante, mas por outro lado é tanta coisa que eu nem consigo inventar uma teoria =P
Se quiserem visitar e pensar em alguma coisa...
http://www.ethanhaaswasright.com/
http://ethanhaaswaswrong.blogspot.com/
Comment away!
Os vídeos que andam pela net têm uma qualidade bem merdosa, mas mesmo assim aqui fica o trailer.
Ninguém sabe muito bem que raios vai sair daqui. Uns dizem que é um filme do Godzilla, outros que é de Cthulhu (o deus presente nos mitos Lovecraftianos), outros dizem mesmo que pode ter a ver com a série Lost (uma vez que é realizado pelo criador do Lost e com argumento de um dos seus escritores). Há por aí uns sites com puzzles que supostamente levam a pistas sobre o que poderá isto ser, outros blogs a tentar "manchar" estes outros sites, enfim, não deixa de ser uma campanha de marketing viral interessante, mas por outro lado é tanta coisa que eu nem consigo inventar uma teoria =P
Se quiserem visitar e pensar em alguma coisa...
http://www.ethanhaaswasright.com/
http://ethanhaaswaswrong.blogspot.com/
Comment away!
Thursday, July 05, 2007
The Walking Dead
Mas que belo dia de Verão que está hoje, e eu aqui em casa a tentar empinar umas porcarias quaisquer sobre assimilação de nutrientes minerais em plantas. Lembrei-me então de passar aqui pelo blog para aliviar um bocado a frustração e deixar de lado estas malditas plantas, pelo menos por uns minutos.
Já toda a gente sabe que eu gosto muito da temática do zombie. Talvez me identifique com eles, não sei - seres sem inteligência cuja única motivação e objectivo é comer (se bem que no meu caso substituo os cérebros e as vísceras humanas por pacotes de gelado Chunky Monkey). Mas a verdade é que gosto de ver uns filmes de zombies e ler livros de zombies e, como não podia deixar de ser, ler banda desenhada de zombies. Recentemente comecei a ler The Walking Dead, the Robert Kirkman, e volume a volume vou aumentando o vício.
A premissa não é nada original, e ao longo de todos os livro há uma influência inegável das obras zombiescas do cinema, principalmente dos clássicos de Romero, e também do mais recente 28 dias depois. Um polícia, o agente Rick Grimes, é atingido com um tiro ao tentar deter um crimonoso de meia tigela qualquer, acabando por ficar em coma. Quando o desgraçado acorda, depara-se com um mundo totalmente invadido por criaturas mortas-vivas. Empreende então uma odisseia para encontrar a mulher e o filho, algo que acaba por conseguir, mas o que pode parecer uma luz ao fundo do túnel torna-se apenas o início dos problemas para o Rick e o grupo de sobreviventes (incluindo a sua mulher e filho) que encontrou pelo caminho. A diferença que este comic tem em relação à maioria dos filmes é que analisa a crise de um ponto de vista humano - isto é, em vez de se preocupar em atirar-nos zombies à cara em cada segundo, foca-se nas mudanças que se vão dando nos personagens, ao se encontrarem nesta situação de medo e desespero por 2, 4, 6 meses, 1 ano... Como vão mudando e substituindo anteriores valores morais num mundo apocalíptico e destruído, sem regras, e sem perspectivas de melhorar, onde é preciso recorrer a qualquer medida necessária para sobreviver. As personagens vão-se moldando à nossa frente em cada volume, tornam-se reais, e ao vê-las naquela situação deixam-nos sempre a pensar que raio é que nós faríamos no lugar delas (eu não devia fazer muito para além de morrer miseravelmente, já que no teste que fiz, dois posts antes, tive apenas uma probabilidade de 32% de sobreviver a uma "invasão" de zombies...). Em cada volume a leitura se vai tornando mais compulsiva, viro cada página mais depressa, perguntando-me quantos zombies irão aparecer a seguir, quem morrerá, quem enlouquecerá, que novas relações se formarão dentro do grupo, e se os finos fios daquela civilização inventada irão aguentar por muito mais tempo ou se irão ruir. Até agora saíram 6 volumes, e destes já li 4 - está a ser uma viagem recompensadora.
E parece-me que vou voltar à assimilação dos nutrientes minerais. Quem se sente zombie agora sou eu!
Já toda a gente sabe que eu gosto muito da temática do zombie. Talvez me identifique com eles, não sei - seres sem inteligência cuja única motivação e objectivo é comer (se bem que no meu caso substituo os cérebros e as vísceras humanas por pacotes de gelado Chunky Monkey). Mas a verdade é que gosto de ver uns filmes de zombies e ler livros de zombies e, como não podia deixar de ser, ler banda desenhada de zombies. Recentemente comecei a ler The Walking Dead, the Robert Kirkman, e volume a volume vou aumentando o vício.
A premissa não é nada original, e ao longo de todos os livro há uma influência inegável das obras zombiescas do cinema, principalmente dos clássicos de Romero, e também do mais recente 28 dias depois. Um polícia, o agente Rick Grimes, é atingido com um tiro ao tentar deter um crimonoso de meia tigela qualquer, acabando por ficar em coma. Quando o desgraçado acorda, depara-se com um mundo totalmente invadido por criaturas mortas-vivas. Empreende então uma odisseia para encontrar a mulher e o filho, algo que acaba por conseguir, mas o que pode parecer uma luz ao fundo do túnel torna-se apenas o início dos problemas para o Rick e o grupo de sobreviventes (incluindo a sua mulher e filho) que encontrou pelo caminho. A diferença que este comic tem em relação à maioria dos filmes é que analisa a crise de um ponto de vista humano - isto é, em vez de se preocupar em atirar-nos zombies à cara em cada segundo, foca-se nas mudanças que se vão dando nos personagens, ao se encontrarem nesta situação de medo e desespero por 2, 4, 6 meses, 1 ano... Como vão mudando e substituindo anteriores valores morais num mundo apocalíptico e destruído, sem regras, e sem perspectivas de melhorar, onde é preciso recorrer a qualquer medida necessária para sobreviver. As personagens vão-se moldando à nossa frente em cada volume, tornam-se reais, e ao vê-las naquela situação deixam-nos sempre a pensar que raio é que nós faríamos no lugar delas (eu não devia fazer muito para além de morrer miseravelmente, já que no teste que fiz, dois posts antes, tive apenas uma probabilidade de 32% de sobreviver a uma "invasão" de zombies...). Em cada volume a leitura se vai tornando mais compulsiva, viro cada página mais depressa, perguntando-me quantos zombies irão aparecer a seguir, quem morrerá, quem enlouquecerá, que novas relações se formarão dentro do grupo, e se os finos fios daquela civilização inventada irão aguentar por muito mais tempo ou se irão ruir. Até agora saíram 6 volumes, e destes já li 4 - está a ser uma viagem recompensadora.
E parece-me que vou voltar à assimilação dos nutrientes minerais. Quem se sente zombie agora sou eu!
Monday, July 02, 2007
Tuesday, June 12, 2007
Cock Piss Partridge
Um update! Deve ser milagre.
Desta vez para deixar um grande bem haja ao épico Cosmic-Rocket-Man, que mais uma vez conseguiu arranjar-me um novo vício televisivo: I'm Alan Partridge. Um bem haja? Na verdade deveria querer matá-lo, pois agora não há momento que passe em que não tenha uma quote do dito master comunicator Alan a correr-me na cabeça. Qualquer dia as minhas conversas vão-se tornar ainda mais impossíveis e toda a gente vai deixar de me aturar, gradualmente, até eu ficar só, apenas com a companhia das minhas séries de humor. No caso do Alan não me importava nada, porque ele é sexy como o diabo. Uh la la, só com o Alan.
É difícil escolher uma cena para incluir aqui, mas fica esta.
Deixo o conselho: arranjem a série e vejam-na. Não vão querer outra coisa, aquilo é british humor at its finest.
Já agora, alguém ainda lê isto? Hmmm?
Desta vez para deixar um grande bem haja ao épico Cosmic-Rocket-Man, que mais uma vez conseguiu arranjar-me um novo vício televisivo: I'm Alan Partridge. Um bem haja? Na verdade deveria querer matá-lo, pois agora não há momento que passe em que não tenha uma quote do dito master comunicator Alan a correr-me na cabeça. Qualquer dia as minhas conversas vão-se tornar ainda mais impossíveis e toda a gente vai deixar de me aturar, gradualmente, até eu ficar só, apenas com a companhia das minhas séries de humor. No caso do Alan não me importava nada, porque ele é sexy como o diabo. Uh la la, só com o Alan.
É difícil escolher uma cena para incluir aqui, mas fica esta.
Deixo o conselho: arranjem a série e vejam-na. Não vão querer outra coisa, aquilo é british humor at its finest.
Já agora, alguém ainda lê isto? Hmmm?
Monday, February 12, 2007
Filmes da passada semana
Friday, February 02, 2007
Hoje está a ser um daqueles dias muito pouco produtivos para estudar Química, uma vez que não importa quantas vezes leia uma página da maldita matéria, não consigo ficar com nada. Por isso pensei que mais valia deixar fingir que estudava e vir até aqui actualizar o blog, que não vê a luz do dia desde o natal.
Quanto à vertente cinematográfica da minha vidinha, não me posso queixar, tenho visto alguns filmes. De entre estes conta-se Blood Diamond, que lá tem algumas nomeações aos óscares, o que já é alguma coisa porque da lista dos nomeados deste ano não vi quase nada, pelo menos nas categorias principais, e é chato ver a cerimónia dos óscares sem ter nenhum filme para apoiar, ou para dissecar minuciosamente com sarcasmo, que é mais o que eu costumo fazer. Ainda hoje me lembro de quando Uma Mente Brilhante ganhou o óscar de Melhor Filme, a minha cabeça quase explodiu, e só não parti a televisão porque não era minha. Depois devo ter feito um belo discurso a explicar as diversas razões do meu ódio por esse filme, discurso esse que ou fascinou metade dos presentes (eu e o rigormortis), ou irritou a outra metade (M&Ms e Litha). Não posso agradar a gregos e troianos com os meus pontos de vista altamente desafiantes! :P Tenciono ver o Little Miss Sunshine e o Devil Wears Prada muito em breve, pelo que já são mais dois para a lista, e tenho esperança de algures durante a próxima conseguir ver o Pan's Labyrinth. Para este estou particularmente entusiasmada :)
Voltando aos filmes que tenho visto:
Gostei bastante do Blood Diamond e do The Prestige, mas do Apocalypto nem tanto, e o The Covenant, bom, não aconselho ninguém a gastar 4 euros a ir ao cinema a vê-lo. Que caquinha de filme. Toda a gente por esta altura deve saber que gosto bastante de um bom filme mau - aliás, como vou voltar a dizer mais à frente - mas este nem sequer piada tinha. Os actores parecem todos saídos de um anúncio da Gant ou da Tommy Hilfiger, e sabem actuar tanto como eu... Podiam substituir todos os actores por tábuas de madeira que eu nem dava pela diferença. O filme parece uma mistura do filme O Feitiço (desta feita no masculino) com o Dragon Ball, e com resultados miseráveis. A história nem sequer faz muito sentido: tudo bem que o raio dos cachopos pelos vistos são descendentes das Bruxas de Salem, mas isso não explica muito bem a capacidade que eles têm de lançarem bolas de energia uns aos outros, de esvoaçarem pelos ares e alterarem a realidade a seu bel-prazer, com uma capacidade à qual eles chamam, simplesmente, de "poder". Está bem, pronto. É o poder. Cá pra mim nunca ouvi dizer que as Bruxas de Salem faziam coisas assim deste género, mas quem sou eu para questionar isso. Eu não tenho o poder. Foi xunga e francamente desengraçado, se bem que talvez se um dia o vir de madrugada com a companhia adequada, dê para rir; e esse é praticamente o único cenário em que considero ver este filme outra vez. Como li no Bloody Disgusting: "The Covenant may be The Craft with testicles but it certainly doesn’t have any balls. Just plenty of asses."
Mas destes filmes todos já vocês devem estar fartos de ouvir falar, e devem estar a perguntar-se que pérola é que eu vou descortinar a seguir.
The Breed! Um dos filmes de terror mais parvos que vi nos últimos tempos, e este sim, com alto potencial risível. A carne para canhão de um filme é um grupo de jovens (estudantes universitários e não do liceu, pelo que o filme aqui esforçou-se para quebrar o molde dos filmes teen, nitidamente), que são todos muito amigos, claro. Há apenas um pequeno atrito entre dois dos rapazes, que são irmãos, sendo que o mais velho é aventuroso e irreponsável (ele gosta bastante de sublinhar a sua própria irresponsabilidade) e o mais novo é um cócó que passa a vida agarrado aos seus livros de anatomia e fisiologia, dado que é estudante de medicina, e que gosta bastante de sublinhar o facto de andar sempre com o nariz metido nos livros. O atrito também pode ser porque o irmão mais novo apanhou os restos do irmão e agora anda com a ex-namorada dele. Não sei. Esta coisa das relações humanas ultrapassa-me. A dita namorada é a Michelle Rodriguez, bem conhecida pelo seu papel no Lost e por nos filmes andar ao murro com tudo o que mexa. Depois há ainda uma rapariga loira que não se percebe muito bem o que anda ali a fazer, e o típico "token black guy", cuja função é falar sobre gajedo, álcool, festas e ter reacções comicamente exacerbadas em relação ao que se passa naquela ilha. É também o desgraçado que morre primeiro (CHOQUE!!). Ora bem, e o que se passa naquela ilha, estarão vocês a perguntar. Naquela ilha há nada mais nada menos que um bando de cães geneticamente alterados para se tornarem assassinos. Sim, os cães são maus. Sim, os cães são inteligentes. Sim, a canalha está num sarilho do catano. A rapariga loira é a primeira a ser mordida e começa a ficar esquisita, mas de uma maneira que não interessa a ninguém, tipo primeiro está com suores frios, no dia a seguir está na maior, e lá mais para o fim fica meia bipolar e às tantas julga que é hipnotizadora de cães, uma confusão. Não compreendo como é que a mordidela do cão lhe fez aquilo tudo, mas pronto! Depois dessa primeira mordidela, os cães ficam atrevidos e vá de atacar à parva. A minha parte favorita foi quando eles descobriram que os cães roeram a corda que estava a prender o hidroavião deles ao porto para o hidroavião ficar fora de alcance; o irmão mais velho atirou-se à água para ir buscar o dito hidroavião, e o que é que nós vemos quando ele já está perto do avião? MOTHRFUCKING DOGS ON THE MOTHERFUCKING PLANE!! Os cães nas asas do avião à espera do gajo!! Esta cena, para mim, vai ficar na história. Lindo. O tanso do irmão mais velho tinha um arco e flecha, e parece ter uma pontaria decente (excepto da primeira vez que usou o dito, dessa vez a pontaria foi mesmo péssima), por isso não lhe seria difícil dar cabo dos cães todos com aquela treta, principalmente porque há muitas alturas no filme em que os cães estão apenas sentados fora da casa, à espera deles, com um ar amoroso, e nessa altura suponho que seria fácil espetar-lhes com uma flecha em cima. Mas assim o filme acabava num instante. Bom, o resto deixo á vossa imaginação, ou então tentem ver este filme, de preferência de madrugada e com um belo grupo de amigos, e o riso é garantido. Esqueci-me de referir o grande ponto positivo do filme, para mim, que é usarem cães verdadeiros e não uma merda qualquer de CGI =P
Ainda na vertente de cinema, revi esta semana o filme American Psycho, que é daqueles que quase nem dou conta de quantas vezes o vejo, mas já deve ir seguramente pelas 53, ou assim. Não percebo como é que há tanta gente que não gosta do filme, para mim o filme está repleto de humor negro, sarcasmo, sátira social... alguém que veja nisto um puro filme "slasher", ou nem sei como lhe chamar, certamente não irá gostar, mas é daqueles filmes que é preciso absorver em todas as vertentes =D Aquele Patrick Bateman...
Um dos filmes que espero com grande curiosidade e entusiasmo para este 2007 é 300, um filme baseado numa graphic novel do xor Frank Miller (autor da série Sin City). Já vi o trailer umas 347 vezes, e tem bom aspecto!
Deixo-vos com um videoclip desse maravilhoso artista que é o José Cid. Porquê? Porque posso.
Quanto à vertente cinematográfica da minha vidinha, não me posso queixar, tenho visto alguns filmes. De entre estes conta-se Blood Diamond, que lá tem algumas nomeações aos óscares, o que já é alguma coisa porque da lista dos nomeados deste ano não vi quase nada, pelo menos nas categorias principais, e é chato ver a cerimónia dos óscares sem ter nenhum filme para apoiar, ou para dissecar minuciosamente com sarcasmo, que é mais o que eu costumo fazer. Ainda hoje me lembro de quando Uma Mente Brilhante ganhou o óscar de Melhor Filme, a minha cabeça quase explodiu, e só não parti a televisão porque não era minha. Depois devo ter feito um belo discurso a explicar as diversas razões do meu ódio por esse filme, discurso esse que ou fascinou metade dos presentes (eu e o rigormortis), ou irritou a outra metade (M&Ms e Litha). Não posso agradar a gregos e troianos com os meus pontos de vista altamente desafiantes! :P Tenciono ver o Little Miss Sunshine e o Devil Wears Prada muito em breve, pelo que já são mais dois para a lista, e tenho esperança de algures durante a próxima conseguir ver o Pan's Labyrinth. Para este estou particularmente entusiasmada :)
Voltando aos filmes que tenho visto:
Gostei bastante do Blood Diamond e do The Prestige, mas do Apocalypto nem tanto, e o The Covenant, bom, não aconselho ninguém a gastar 4 euros a ir ao cinema a vê-lo. Que caquinha de filme. Toda a gente por esta altura deve saber que gosto bastante de um bom filme mau - aliás, como vou voltar a dizer mais à frente - mas este nem sequer piada tinha. Os actores parecem todos saídos de um anúncio da Gant ou da Tommy Hilfiger, e sabem actuar tanto como eu... Podiam substituir todos os actores por tábuas de madeira que eu nem dava pela diferença. O filme parece uma mistura do filme O Feitiço (desta feita no masculino) com o Dragon Ball, e com resultados miseráveis. A história nem sequer faz muito sentido: tudo bem que o raio dos cachopos pelos vistos são descendentes das Bruxas de Salem, mas isso não explica muito bem a capacidade que eles têm de lançarem bolas de energia uns aos outros, de esvoaçarem pelos ares e alterarem a realidade a seu bel-prazer, com uma capacidade à qual eles chamam, simplesmente, de "poder". Está bem, pronto. É o poder. Cá pra mim nunca ouvi dizer que as Bruxas de Salem faziam coisas assim deste género, mas quem sou eu para questionar isso. Eu não tenho o poder. Foi xunga e francamente desengraçado, se bem que talvez se um dia o vir de madrugada com a companhia adequada, dê para rir; e esse é praticamente o único cenário em que considero ver este filme outra vez. Como li no Bloody Disgusting: "The Covenant may be The Craft with testicles but it certainly doesn’t have any balls. Just plenty of asses."
Mas destes filmes todos já vocês devem estar fartos de ouvir falar, e devem estar a perguntar-se que pérola é que eu vou descortinar a seguir.
The Breed! Um dos filmes de terror mais parvos que vi nos últimos tempos, e este sim, com alto potencial risível. A carne para canhão de um filme é um grupo de jovens (estudantes universitários e não do liceu, pelo que o filme aqui esforçou-se para quebrar o molde dos filmes teen, nitidamente), que são todos muito amigos, claro. Há apenas um pequeno atrito entre dois dos rapazes, que são irmãos, sendo que o mais velho é aventuroso e irreponsável (ele gosta bastante de sublinhar a sua própria irresponsabilidade) e o mais novo é um cócó que passa a vida agarrado aos seus livros de anatomia e fisiologia, dado que é estudante de medicina, e que gosta bastante de sublinhar o facto de andar sempre com o nariz metido nos livros. O atrito também pode ser porque o irmão mais novo apanhou os restos do irmão e agora anda com a ex-namorada dele. Não sei. Esta coisa das relações humanas ultrapassa-me. A dita namorada é a Michelle Rodriguez, bem conhecida pelo seu papel no Lost e por nos filmes andar ao murro com tudo o que mexa. Depois há ainda uma rapariga loira que não se percebe muito bem o que anda ali a fazer, e o típico "token black guy", cuja função é falar sobre gajedo, álcool, festas e ter reacções comicamente exacerbadas em relação ao que se passa naquela ilha. É também o desgraçado que morre primeiro (CHOQUE!!). Ora bem, e o que se passa naquela ilha, estarão vocês a perguntar. Naquela ilha há nada mais nada menos que um bando de cães geneticamente alterados para se tornarem assassinos. Sim, os cães são maus. Sim, os cães são inteligentes. Sim, a canalha está num sarilho do catano. A rapariga loira é a primeira a ser mordida e começa a ficar esquisita, mas de uma maneira que não interessa a ninguém, tipo primeiro está com suores frios, no dia a seguir está na maior, e lá mais para o fim fica meia bipolar e às tantas julga que é hipnotizadora de cães, uma confusão. Não compreendo como é que a mordidela do cão lhe fez aquilo tudo, mas pronto! Depois dessa primeira mordidela, os cães ficam atrevidos e vá de atacar à parva. A minha parte favorita foi quando eles descobriram que os cães roeram a corda que estava a prender o hidroavião deles ao porto para o hidroavião ficar fora de alcance; o irmão mais velho atirou-se à água para ir buscar o dito hidroavião, e o que é que nós vemos quando ele já está perto do avião? MOTHRFUCKING DOGS ON THE MOTHERFUCKING PLANE!! Os cães nas asas do avião à espera do gajo!! Esta cena, para mim, vai ficar na história. Lindo. O tanso do irmão mais velho tinha um arco e flecha, e parece ter uma pontaria decente (excepto da primeira vez que usou o dito, dessa vez a pontaria foi mesmo péssima), por isso não lhe seria difícil dar cabo dos cães todos com aquela treta, principalmente porque há muitas alturas no filme em que os cães estão apenas sentados fora da casa, à espera deles, com um ar amoroso, e nessa altura suponho que seria fácil espetar-lhes com uma flecha em cima. Mas assim o filme acabava num instante. Bom, o resto deixo á vossa imaginação, ou então tentem ver este filme, de preferência de madrugada e com um belo grupo de amigos, e o riso é garantido. Esqueci-me de referir o grande ponto positivo do filme, para mim, que é usarem cães verdadeiros e não uma merda qualquer de CGI =P
Ainda na vertente de cinema, revi esta semana o filme American Psycho, que é daqueles que quase nem dou conta de quantas vezes o vejo, mas já deve ir seguramente pelas 53, ou assim. Não percebo como é que há tanta gente que não gosta do filme, para mim o filme está repleto de humor negro, sarcasmo, sátira social... alguém que veja nisto um puro filme "slasher", ou nem sei como lhe chamar, certamente não irá gostar, mas é daqueles filmes que é preciso absorver em todas as vertentes =D Aquele Patrick Bateman...
Um dos filmes que espero com grande curiosidade e entusiasmo para este 2007 é 300, um filme baseado numa graphic novel do xor Frank Miller (autor da série Sin City). Já vi o trailer umas 347 vezes, e tem bom aspecto!
Deixo-vos com um videoclip desse maravilhoso artista que é o José Cid. Porquê? Porque posso.
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