Monday, July 30, 2007

Charlie, The Unicorn

Depois de o meu querido afilhado me ter despertado para a vida ao mostrar-me este vídeo, chegou agora a vez de eu o partilhar com o mundo (ou pelo menos com as 3 pessoas que lêm este blog). Não sei explicar porque é que isto é tão engraçado, mas de cada vez que o vejo é-me impossível para de rir.



Chaaaaarlie
Chaaaaaaaarlie

See it now, thank me later xD

Monday, July 23, 2007


Depois de fazer o meu último exame (que, já que falamos nisso, foi uma valente trampa; e alguém havia de apanhar os docentes daquela cadeira numa rua escura e vá, não digo matá-los, mas apunhalá-los um bocadinho com uma faca, de modo a aleijar), tive um fim de semana agradavelmente rechado de filmes. Bom, foram só cinco, mas de qualquer forma foi catita porque fez-me lembrar os velhos tempos de quando o velho gang se reunia para fazer movie-fueled sleep overs, algo de que tenho imensas saudades. No entanto, o primeiro filme do fim de semana foi logo no sábado, após o desastre nuclear que foi aquele exame, e foi nada mais, nada menos que:

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Parte da double-feature que o projecto Grindhouse é suposto ser, aqui na Europa o Death Proof foi lançado para o cinema sem a companhia de Planet Terror e dos trailers falsos que completariam a experiência. Uma pena, mas enfim, corram para o youtube e vejam os trailers porque vale a pena. Mas adiante. Devo dizer que gostei bastante deste Death Proof. Acho que não vale a pena dar-me ao trabalho de descrever o filme porque toda a gente já deve saber do que se trata. Uma verdadeira homenagem aos filmes de série B dos anos 70 e 80, com muito diálogo pelo meio, perseguições de automóveis, Kurt Russel (haha), close ups de pés (raio das gajas andavam sempre descalças), e pequenos pormenores catitas, como falhas no áudio, transições abruptas entre cenas, a imagem arranhada, enfim, tudo para nos fazer sentir como se estivéssemos mesmo a ver um filme xunga e mal amanhado naquelas salas de cinema de segunda. O filme é longo, com cerca de duas horas, e apesar de achar que houve um certo desiquilíbrio no pacing do filme (sendo que a primeira parte arrastou-se um pouco, mas a parte final foi sempre a abrir) foram 120 minutos bem passados. Não é um dos melhores do Tarantino, mas achei bastante bom e foi uma agradável experiência cinematográfica. Para além de que tem um final do CARAÇAS!

Quanto ao seguinte... eu podia mentir e não o pôr aqui. A sério. O que me impede? Mas como estou segura do meu bom gosto, não tenho problemas em confessar que sim, às vezes vejo uma ou outra caca se tiver um actor jeitoso. Infelizmente nem todos podem ser o Christian Bale, que para além de jeitoso é um belíssimo actor e não faz cá cacas, por isso de vez em quando tenho de me sujeitar. E por isso lá fui eu ver...
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De facto, este filme não desilude nem supreende. Desde que não se vá à espera de nada, claro. É apenas e só aquilo que pretende ser: uma comédia romântica de adolescentes, parva e melada, que já foi feita 10 ou 11 vezes. Nada de original, mas tenho de confessar que de vez em quando esbocei uns sorrisos e até mesmo me ri - sim, poderia ser devido à estupidez, mas é melhor que nada. E pronto, o tipo era jeitoso :D

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Ok, este foi dos filmes mais parvos que já vi, e isso vindo de mim é dizer muito. MUITO. Tem uma classificação de 5.3 em 10 no IMDB, o que é incompreensível. Este filme, para além de tremendamente aborrecido, não faz sentido nenhum e está povoado de personagens estúpidas e inúteis. Há uma review no IMDB que tem o título perfeito "An indie piece that explores daring new ways to suck". É verdade. Uma maneira de resumir o filme seria: terminou a construção de uma barragem perto de uma pequena aldeia, o que faz com que muita gente se queira mudar de lá para fora (suponho que por parte do local ir ficar alagado pelo água... não sei). No dia em que o xerife e os seus dois deputies arrumam tudo para se porem na alheta também, aparece um miúdo coberto de sangue na esquadra, e depois de o sangue que o cobre ser analisado e se concluir que não é dele, os polícias lançam-se numa investigação para descobrir o que se passa. Claro que por "lançam-se numa investigação" eu quero dizer "vagueiam sem sentido pela floresta durante uma hora e meia". É tudo ridículo neste filme. Os actores são maus, a história é pessimamente aproveitada, o argumento tem mais buracos do que eu sei lá o quê, e o final é, para ser meiga, absurdo. É simplesmente um mau filme, mas nem daqueles maus que dá para gozar e uma pessoa até se ri, é mesmo MAU. Mau no sentido em que a cada 10 minutos a estupidez adensava-se e o filme não mostrava sinais de acabar. Acho que já não tinha uma expressão de "WTF!" colada à minha cara durante um filme inteiro há algum tempo (ou pelo menos desde que vi o House of the Dead. That movie also sucks monkey balls, mas como não foi este fim de semana que o vi, enfim, fica para uma próxima). Fiquem longe do Terreno Estreito.

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Perfume: História de um Assassino é apenas e só um dos meus livros favoritos de sempre. Quando soube que iam fazer um filme, fiquei entusiasmada mas também preocupada: e se dessem cabo do livro? Se estragassem tudo com uma adaptação horrível? Não querendo ter um desilusão, não fui ver o filme ao cinema. Guardei-o, assim, para a experiência em DVD e fiquei agradavelmente surpreendida. Não sei se foi de ter visto logo a seguir ao Terreno Estreito e, por comparação, me tenha parecido fantástico, mas a verdade é que o filme não é mau de todo. Considero o livro bastante difícil de adaptar por causa das precisas descrições de odores e aromas e de todod esse universo que rodeia o personagem principal, Jean-Baptiste Grenouille... como é que se transforma um cheiro em imagem? As imagens do filme conseguem veicular consideravelmente bem o prodigioso olfacto de Grenouille, as interpretações são boas (com destaque para Ben Whishaw como o estranho e desaquado assassino, Grenouille) e é, no seu todo, uma boa adaptação. O livro é bastante melhor, como costuma acontecer - mas o filme não desiludiu.

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Já dá para ver pelo poster que este filme é de extrema qualidade, hein? Hein? Esta é uma daquelas pérolas que só se encontra nas madrugadas do Lusomundo Action. Tão mau que é inacreditável. Basicamente gira à volta de um grupo de pessoas que são atacadas por formigas gigantes radioactivas. É absolutamente estúpido e tem dos piores efeitos especiais de sempre, o que faz com que seja uma risota pegada. Mais um para a minha lista de maus filmes.

Hoje, e para aliviar do stress de escrever um estúpido relatório final que não me parece andar para a frente nem para trás, vi este:

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Alison (Katherine Heigl, a mocita da série Grey's Anatomy) é uma mulher responsável e trabalhadora que acabou de receber uma promoção importante. Ben (Seth Rogen, que já vimos no filme 40 Year Old Virgin e na série Freaks and Geeks - curiosamente criações do mesmo realizador deste filme) é um tipo gorducho, falido e irresponsável cuja única preocupação é fumar ganza e beber umas cervejolas com os amigos. Por um acaso do destino, conhecem-se numa discoteca quando Alison vai celebrar a promoção - uma coisa leva a outra e, totalmente bebados, acabam na cama, os marotos. O problema é que ele não usou preservativo e ela, está visto, acaba grávida. O filme desenrola-se à medida que estes dois personagens tão diferentes se vão tentando conhecer num esforço para fazerem a coisa funcionar, para bem do bebé que vão deitar ao mundo. É uma comédia simpática, com momentos bem engraçados, mas talvez um pouco longa demais. Serviu bem o propósito de fazer rir numa tarde de verão em que 4 paredes e um relatório foram a minha companhia.

Shit, this was a long post!

Wednesday, July 18, 2007

Man vs. Wild

Ora bem, descobri mais um belo programa de televisão. Chama-se Man vs. Wild e consiste no esforço de sobrevivência de um tipo, Bear Grylls, que em cada episódio é largado (de páraquedas, ou descendo da avioneta com uma cordinha) numa localização remota e selvagem qualquer, onde tem de se fazer à vida apenas com uma faca e um cantil. Sem mapas. Sem comida. Sem nada. É bastante viciante ver isto e tentar imaginar que raio é que este homem vai fazer a seguir: é vê-lo num episódio construir abrigos no meio da selva e combater enormes diarreias, no outro aí está ele a saltitar de penhasco em penhasco num deserto, enfim, é uma surpresa constante. Para além do mais, o xor Bear também vai fazendo uma narração catita em que explica as características do local em que está e vai descrevendo as técnicas que usa para sobreviver. Muita gente põe a questão de isto ser real ou nem por isso, mas para mim pouco interessa: é um programa viciante e educativo.
Quero lá saber se o homem teve uma diarreia na selva ou se estava a fingir. É bom... e basta.
Sei que passa no Discovery Channel, mas não sei em que dias ou horas, por isso facilitem a vossa vida e vejam isso aqui: http://www.tv-links.co.uk/show.do/1/5513



As informações dadas neste programa podem revelar-se bastante utéis para mim, quando jogar Mission: Survival estas férias. Oh yeah, I'm that wild, baby.

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E... admito que não há razões para isto. Mas pronto :D
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Sunday, July 08, 2007

Cloverfield

Deparei-me hoje, nestes labirintos cibernéticos onde tudo se encontra, com o teaser trailer daquele que é supostamente um dos segredos mais bem guardadinhos de Hollywood: um filme realizado por J.J. Abrahams com um argumento de Drew Goddard. O nome do projecto é Cloverfield, o filme á também conhecido como Untitled J. J. Abrahams project, mas isto são só aqueles nomes que eles atiram ao ar para despistar o pessoal.
Os vídeos que andam pela net têm uma qualidade bem merdosa, mas mesmo assim aqui fica o trailer.


Ninguém sabe muito bem que raios vai sair daqui. Uns dizem que é um filme do Godzilla, outros que é de Cthulhu (o deus presente nos mitos Lovecraftianos), outros dizem mesmo que pode ter a ver com a série Lost (uma vez que é realizado pelo criador do Lost e com argumento de um dos seus escritores). Há por aí uns sites com puzzles que supostamente levam a pistas sobre o que poderá isto ser, outros blogs a tentar "manchar" estes outros sites, enfim, não deixa de ser uma campanha de marketing viral interessante, mas por outro lado é tanta coisa que eu nem consigo inventar uma teoria =P

Se quiserem visitar e pensar em alguma coisa...
http://www.ethanhaaswasright.com/
http://ethanhaaswaswrong.blogspot.com/

Comment away!

Thursday, July 05, 2007

The Walking Dead

Mas que belo dia de Verão que está hoje, e eu aqui em casa a tentar empinar umas porcarias quaisquer sobre assimilação de nutrientes minerais em plantas. Lembrei-me então de passar aqui pelo blog para aliviar um bocado a frustração e deixar de lado estas malditas plantas, pelo menos por uns minutos.
Já toda a gente sabe que eu gosto muito da temática do zombie. Talvez me identifique com eles, não sei - seres sem inteligência cuja única motivação e objectivo é comer (se bem que no meu caso substituo os cérebros e as vísceras humanas por pacotes de gelado Chunky Monkey). Mas a verdade é que gosto de ver uns filmes de zombies e ler livros de zombies e, como não podia deixar de ser, ler banda desenhada de zombies. Recentemente comecei a ler The Walking Dead, the Robert Kirkman, e volume a volume vou aumentando o vício.

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A premissa não é nada original, e ao longo de todos os livro há uma influência inegável das obras zombiescas do cinema, principalmente dos clássicos de Romero, e também do mais recente 28 dias depois. Um polícia, o agente Rick Grimes, é atingido com um tiro ao tentar deter um crimonoso de meia tigela qualquer, acabando por ficar em coma. Quando o desgraçado acorda, depara-se com um mundo totalmente invadido por criaturas mortas-vivas. Empreende então uma odisseia para encontrar a mulher e o filho, algo que acaba por conseguir, mas o que pode parecer uma luz ao fundo do túnel torna-se apenas o início dos problemas para o Rick e o grupo de sobreviventes (incluindo a sua mulher e filho) que encontrou pelo caminho. A diferença que este comic tem em relação à maioria dos filmes é que analisa a crise de um ponto de vista humano - isto é, em vez de se preocupar em atirar-nos zombies à cara em cada segundo, foca-se nas mudanças que se vão dando nos personagens, ao se encontrarem nesta situação de medo e desespero por 2, 4, 6 meses, 1 ano... Como vão mudando e substituindo anteriores valores morais num mundo apocalíptico e destruído, sem regras, e sem perspectivas de melhorar, onde é preciso recorrer a qualquer medida necessária para sobreviver. As personagens vão-se moldando à nossa frente em cada volume, tornam-se reais, e ao vê-las naquela situação deixam-nos sempre a pensar que raio é que nós faríamos no lugar delas (eu não devia fazer muito para além de morrer miseravelmente, já que no teste que fiz, dois posts antes, tive apenas uma probabilidade de 32% de sobreviver a uma "invasão" de zombies...). Em cada volume a leitura se vai tornando mais compulsiva, viro cada página mais depressa, perguntando-me quantos zombies irão aparecer a seguir, quem morrerá, quem enlouquecerá, que novas relações se formarão dentro do grupo, e se os finos fios daquela civilização inventada irão aguentar por muito mais tempo ou se irão ruir. Até agora saíram 6 volumes, e destes já li 4 - está a ser uma viagem recompensadora.
E parece-me que vou voltar à assimilação dos nutrientes minerais. Quem se sente zombie agora sou eu!

Monday, July 02, 2007

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Às vezes acho que haverá poucas coisas melhores do que passar uma tardinha com um amigo e uma Mega Drive. Deixar a nostalgia correr livre e dizer "No nosso tempo é que era bom!" enquanto jogamos os velhos clássicos.

No nosso tempo é que era bom.

In the event of a zombie apocalypse...

32%

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32%?


Fuck.