Thursday, July 05, 2007

The Walking Dead

Mas que belo dia de Verão que está hoje, e eu aqui em casa a tentar empinar umas porcarias quaisquer sobre assimilação de nutrientes minerais em plantas. Lembrei-me então de passar aqui pelo blog para aliviar um bocado a frustração e deixar de lado estas malditas plantas, pelo menos por uns minutos.
Já toda a gente sabe que eu gosto muito da temática do zombie. Talvez me identifique com eles, não sei - seres sem inteligência cuja única motivação e objectivo é comer (se bem que no meu caso substituo os cérebros e as vísceras humanas por pacotes de gelado Chunky Monkey). Mas a verdade é que gosto de ver uns filmes de zombies e ler livros de zombies e, como não podia deixar de ser, ler banda desenhada de zombies. Recentemente comecei a ler The Walking Dead, the Robert Kirkman, e volume a volume vou aumentando o vício.

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A premissa não é nada original, e ao longo de todos os livro há uma influência inegável das obras zombiescas do cinema, principalmente dos clássicos de Romero, e também do mais recente 28 dias depois. Um polícia, o agente Rick Grimes, é atingido com um tiro ao tentar deter um crimonoso de meia tigela qualquer, acabando por ficar em coma. Quando o desgraçado acorda, depara-se com um mundo totalmente invadido por criaturas mortas-vivas. Empreende então uma odisseia para encontrar a mulher e o filho, algo que acaba por conseguir, mas o que pode parecer uma luz ao fundo do túnel torna-se apenas o início dos problemas para o Rick e o grupo de sobreviventes (incluindo a sua mulher e filho) que encontrou pelo caminho. A diferença que este comic tem em relação à maioria dos filmes é que analisa a crise de um ponto de vista humano - isto é, em vez de se preocupar em atirar-nos zombies à cara em cada segundo, foca-se nas mudanças que se vão dando nos personagens, ao se encontrarem nesta situação de medo e desespero por 2, 4, 6 meses, 1 ano... Como vão mudando e substituindo anteriores valores morais num mundo apocalíptico e destruído, sem regras, e sem perspectivas de melhorar, onde é preciso recorrer a qualquer medida necessária para sobreviver. As personagens vão-se moldando à nossa frente em cada volume, tornam-se reais, e ao vê-las naquela situação deixam-nos sempre a pensar que raio é que nós faríamos no lugar delas (eu não devia fazer muito para além de morrer miseravelmente, já que no teste que fiz, dois posts antes, tive apenas uma probabilidade de 32% de sobreviver a uma "invasão" de zombies...). Em cada volume a leitura se vai tornando mais compulsiva, viro cada página mais depressa, perguntando-me quantos zombies irão aparecer a seguir, quem morrerá, quem enlouquecerá, que novas relações se formarão dentro do grupo, e se os finos fios daquela civilização inventada irão aguentar por muito mais tempo ou se irão ruir. Até agora saíram 6 volumes, e destes já li 4 - está a ser uma viagem recompensadora.
E parece-me que vou voltar à assimilação dos nutrientes minerais. Quem se sente zombie agora sou eu!

Monday, July 02, 2007

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Às vezes acho que haverá poucas coisas melhores do que passar uma tardinha com um amigo e uma Mega Drive. Deixar a nostalgia correr livre e dizer "No nosso tempo é que era bom!" enquanto jogamos os velhos clássicos.

No nosso tempo é que era bom.

In the event of a zombie apocalypse...

32%

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32%?


Fuck.

Tuesday, June 12, 2007

Cock Piss Partridge

Um update! Deve ser milagre.
Desta vez para deixar um grande bem haja ao épico Cosmic-Rocket-Man, que mais uma vez conseguiu arranjar-me um novo vício televisivo: I'm Alan Partridge. Um bem haja? Na verdade deveria querer matá-lo, pois agora não há momento que passe em que não tenha uma quote do dito master comunicator Alan a correr-me na cabeça. Qualquer dia as minhas conversas vão-se tornar ainda mais impossíveis e toda a gente vai deixar de me aturar, gradualmente, até eu ficar só, apenas com a companhia das minhas séries de humor. No caso do Alan não me importava nada, porque ele é sexy como o diabo. Uh la la, só com o Alan.
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É difícil escolher uma cena para incluir aqui, mas fica esta.

Deixo o conselho: arranjem a série e vejam-na. Não vão querer outra coisa, aquilo é british humor at its finest.

Já agora, alguém ainda lê isto? Hmmm?

Monday, February 12, 2007

Filmes da passada semana

Foi uma semana rica em cinematografia, com boas surpresas! Como não tenho tempo para fazer um post longo, deixo-vos apenas com os posters.

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Destaque para os 3 últimos, dos quais gostei imenso e aconselho! Os 3 primeiros, nem por isso.
A ver se esta semana traz igualmente algumas belas surpresas!

Friday, February 02, 2007

Hoje está a ser um daqueles dias muito pouco produtivos para estudar Química, uma vez que não importa quantas vezes leia uma página da maldita matéria, não consigo ficar com nada. Por isso pensei que mais valia deixar fingir que estudava e vir até aqui actualizar o blog, que não vê a luz do dia desde o natal.
Quanto à vertente cinematográfica da minha vidinha, não me posso queixar, tenho visto alguns filmes. De entre estes conta-se Blood Diamond, que lá tem algumas nomeações aos óscares, o que já é alguma coisa porque da lista dos nomeados deste ano não vi quase nada, pelo menos nas categorias principais, e é chato ver a cerimónia dos óscares sem ter nenhum filme para apoiar, ou para dissecar minuciosamente com sarcasmo, que é mais o que eu costumo fazer. Ainda hoje me lembro de quando Uma Mente Brilhante ganhou o óscar de Melhor Filme, a minha cabeça quase explodiu, e só não parti a televisão porque não era minha. Depois devo ter feito um belo discurso a explicar as diversas razões do meu ódio por esse filme, discurso esse que ou fascinou metade dos presentes (eu e o rigormortis), ou irritou a outra metade (M&Ms e Litha). Não posso agradar a gregos e troianos com os meus pontos de vista altamente desafiantes! :P Tenciono ver o Little Miss Sunshine e o Devil Wears Prada muito em breve, pelo que já são mais dois para a lista, e tenho esperança de algures durante a próxima conseguir ver o Pan's Labyrinth. Para este estou particularmente entusiasmada :)

Voltando aos filmes que tenho visto:

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Gostei bastante do Blood Diamond e do The Prestige, mas do Apocalypto nem tanto, e o The Covenant, bom, não aconselho ninguém a gastar 4 euros a ir ao cinema a vê-lo. Que caquinha de filme. Toda a gente por esta altura deve saber que gosto bastante de um bom filme mau - aliás, como vou voltar a dizer mais à frente - mas este nem sequer piada tinha. Os actores parecem todos saídos de um anúncio da Gant ou da Tommy Hilfiger, e sabem actuar tanto como eu... Podiam substituir todos os actores por tábuas de madeira que eu nem dava pela diferença. O filme parece uma mistura do filme O Feitiço (desta feita no masculino) com o Dragon Ball, e com resultados miseráveis. A história nem sequer faz muito sentido: tudo bem que o raio dos cachopos pelos vistos são descendentes das Bruxas de Salem, mas isso não explica muito bem a capacidade que eles têm de lançarem bolas de energia uns aos outros, de esvoaçarem pelos ares e alterarem a realidade a seu bel-prazer, com uma capacidade à qual eles chamam, simplesmente, de "poder". Está bem, pronto. É o poder. Cá pra mim nunca ouvi dizer que as Bruxas de Salem faziam coisas assim deste género, mas quem sou eu para questionar isso. Eu não tenho o poder. Foi xunga e francamente desengraçado, se bem que talvez se um dia o vir de madrugada com a companhia adequada, dê para rir; e esse é praticamente o único cenário em que considero ver este filme outra vez. Como li no Bloody Disgusting: "The Covenant may be The Craft with testicles but it certainly doesn’t have any balls. Just plenty of asses."

Mas destes filmes todos já vocês devem estar fartos de ouvir falar, e devem estar a perguntar-se que pérola é que eu vou descortinar a seguir.

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The Breed! Um dos filmes de terror mais parvos que vi nos últimos tempos, e este sim, com alto potencial risível. A carne para canhão de um filme é um grupo de jovens (estudantes universitários e não do liceu, pelo que o filme aqui esforçou-se para quebrar o molde dos filmes teen, nitidamente), que são todos muito amigos, claro. Há apenas um pequeno atrito entre dois dos rapazes, que são irmãos, sendo que o mais velho é aventuroso e irreponsável (ele gosta bastante de sublinhar a sua própria irresponsabilidade) e o mais novo é um cócó que passa a vida agarrado aos seus livros de anatomia e fisiologia, dado que é estudante de medicina, e que gosta bastante de sublinhar o facto de andar sempre com o nariz metido nos livros. O atrito também pode ser porque o irmão mais novo apanhou os restos do irmão e agora anda com a ex-namorada dele. Não sei. Esta coisa das relações humanas ultrapassa-me. A dita namorada é a Michelle Rodriguez, bem conhecida pelo seu papel no Lost e por nos filmes andar ao murro com tudo o que mexa. Depois há ainda uma rapariga loira que não se percebe muito bem o que anda ali a fazer, e o típico "token black guy", cuja função é falar sobre gajedo, álcool, festas e ter reacções comicamente exacerbadas em relação ao que se passa naquela ilha. É também o desgraçado que morre primeiro (CHOQUE!!). Ora bem, e o que se passa naquela ilha, estarão vocês a perguntar. Naquela ilha há nada mais nada menos que um bando de cães geneticamente alterados para se tornarem assassinos. Sim, os cães são maus. Sim, os cães são inteligentes. Sim, a canalha está num sarilho do catano. A rapariga loira é a primeira a ser mordida e começa a ficar esquisita, mas de uma maneira que não interessa a ninguém, tipo primeiro está com suores frios, no dia a seguir está na maior, e lá mais para o fim fica meia bipolar e às tantas julga que é hipnotizadora de cães, uma confusão. Não compreendo como é que a mordidela do cão lhe fez aquilo tudo, mas pronto! Depois dessa primeira mordidela, os cães ficam atrevidos e vá de atacar à parva. A minha parte favorita foi quando eles descobriram que os cães roeram a corda que estava a prender o hidroavião deles ao porto para o hidroavião ficar fora de alcance; o irmão mais velho atirou-se à água para ir buscar o dito hidroavião, e o que é que nós vemos quando ele já está perto do avião? MOTHRFUCKING DOGS ON THE MOTHERFUCKING PLANE!! Os cães nas asas do avião à espera do gajo!! Esta cena, para mim, vai ficar na história. Lindo. O tanso do irmão mais velho tinha um arco e flecha, e parece ter uma pontaria decente (excepto da primeira vez que usou o dito, dessa vez a pontaria foi mesmo péssima), por isso não lhe seria difícil dar cabo dos cães todos com aquela treta, principalmente porque há muitas alturas no filme em que os cães estão apenas sentados fora da casa, à espera deles, com um ar amoroso, e nessa altura suponho que seria fácil espetar-lhes com uma flecha em cima. Mas assim o filme acabava num instante. Bom, o resto deixo á vossa imaginação, ou então tentem ver este filme, de preferência de madrugada e com um belo grupo de amigos, e o riso é garantido. Esqueci-me de referir o grande ponto positivo do filme, para mim, que é usarem cães verdadeiros e não uma merda qualquer de CGI =P

Ainda na vertente de cinema, revi esta semana o filme American Psycho, que é daqueles que quase nem dou conta de quantas vezes o vejo, mas já deve ir seguramente pelas 53, ou assim. Não percebo como é que há tanta gente que não gosta do filme, para mim o filme está repleto de humor negro, sarcasmo, sátira social... alguém que veja nisto um puro filme "slasher", ou nem sei como lhe chamar, certamente não irá gostar, mas é daqueles filmes que é preciso absorver em todas as vertentes =D Aquele Patrick Bateman...
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Um dos filmes que espero com grande curiosidade e entusiasmo para este 2007 é 300, um filme baseado numa graphic novel do xor Frank Miller (autor da série Sin City). Já vi o trailer umas 347 vezes, e tem bom aspecto!
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Deixo-vos com um videoclip desse maravilhoso artista que é o José Cid. Porquê? Porque posso.

Saturday, December 23, 2006

Como não há nada melhor para tornar o Natal um pouco mais mágico que alguma neve, aqui fica a contribuição da Nakamura:
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Feliz Natal para todos! :)

Wednesday, December 13, 2006

And now the story...

...of a wealthy family who lost everything, and the one son who had no choice but to keep them all together. It's...
ARRESTED DEVELOPMENT
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O que dizer desta série? É simplesmente uma das minhas favoritas do momento... graças á caridade do xor CosmicRocketMan, que ma deu a conhecer.
Arrested Development, é, como já foi dito na frase de apresentação, uma série sobre uma família rica que deu consigo não tão rica depois do patriarca ter sido preso por fraude. É uma família de destrambelhados, egoístas, superficiais, em que o único que parece ter juízo é o filho do meio, que tem agora a tarefa pesada de tentar aguentar a família neste momento menos afortunado - sendo que os outros membros não o ajudam em nada, e só enterram ainda mais. É um leque de personagens delicioso, os actores fazem um trabalho fantástico, o humor é fenomenal - muitas vezes dei por mim a rir em voz alta ao ver isto!, enfim, uma série que estou a adorar seguir e que recomendo o mais vivamente possível. E em momentos como estes em que uma gargalhada é sempre bem vinda, Arrested Development basta para melhorar o meu humor ao fim do dia.
Experimentem e não vão querer outra coisa :)

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Saturday, November 18, 2006

Ontem lá joguei no Euromilhões, e, claro, não me saiu nada. DAMN YOU, Euromilhões!!

Em termos de cinema, as coisas por aqui têm andado francamente paraditas. Ou não se arranja tempo, ou os filmes que se quer ver estreiam apenas longe como o caraças, e nisto tudo só acabei por ir ver dois filmes para aí desde há um mês para cá. E eles foram:
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A Dália Negra não foi, e à falta de uma crítica melhor, nada de especial. Já Os Filhos do Homem achei um filme bastante bom, duro, com um argumento interessante, boas interpretações e uma realização bem catita. Aconselho a irem ver, se é que ainda não foram. De resto, este fim de semana, talvez vá ver O Ilusionista, talvez não vá. AH, como vocês devem invejar a minha vida fascinante e recheada de mistério! Ou então não.

Saltando agora da 7ª arte para a 9ª (já agora, quem é que fez este ranking das artes? Não, a sério, gostava de saber.), falemos de comics. Esta semana comprei e li o bastante badalado "Revelations" da dupla Paul Jenkins e Humberto Ramos.

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São 160 páginas que giram à volta da investigação da morte de um cardeal do Vaticano, o mais indicado sucessor do Papa, morto em circunstâncias um pouco mais que misteriosas. O detective Charlie Northern, da Scotland Yard, é encarregado de tratar do caso, e à medida que este se vai desenrolando, ele vai descobrindo segredos escuros que desafiam a sua falta de fé. É uma leitura interessante, mas a acção propriamente dita demora a começar, mas mesmo no final o ritmo acelera bastante de tal forma que chega a ser algo confuso e nos deixa a querer umas explicaçõezinhas extra. Alguns assuntos são difíceis de relacionar com a história propriamente dita (falam algumas vezes em Fátima e de uma suposta quarta criança com uma profecia mantida em segredo, mas fiquei sem ter a certeza que profecia seria essa), mas não deixa de ser uma boa leitura para quem gostar de teorias da conspiração.

Mas o absoluto destaque vai para:
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Esta já o tenho há umas semanitas, tive de o mandar vir da Amazon porque no nosso país ranhoso insiste em não sair para venda. Desde que li Johhny The Homicidal Maniac que de cada vez que ia à Fnac sentia uma chamazinha de esprança acender em mim quando vasculhava a secção de comics, uma esprança de que esta preciosidade estivesse lá à venda. Mas nunca estava. E então, anos depois, resolvi mexer-me e pronto, screw Fnac que a Amazon serve muito bem. E que bem que fiz: o livro é simplesmente hilariante. Típico humor de Jhonen Vasquez, escuro, distorcido, sádico, perturbador, mas sempre de fazer rir à fartazana. Squee é um pequeno rapazito rejeitado - ou deverei dizer odiado - pelos pais, e cujo único amigo é um ursinho de peluche chamado Shmee (urso esse com um ar, ele próprio, bastante perturbador), isto se não contarmos aquele catraio que na segunda história é comido por um cão chamado Nacho. Na escola, todos fazem troça dele, e nem à noite o pobre tem sossego porque é assolado por pesadelos verdadeiramente horríveis. E depois, ora aparecem extraterrestres para o raptar, ora ele descobre que de repente o filho de Satanás é colega de turma dele, ou as crianças da escola se transformam em zombies - a verdade é que o Squee não tem descanso. Ah, e é vizinho do nosso amigo Nny, o Homicidal Maniac do outro livro. É, no fundo, uma das personagens mais torturadas do mundo dos Comics. E para além da colecção de Squee, que ocupa metade do livro, a outra metada é recheada de tiras intituladas "Meanwhiles" (destaque para um jantar romântico em que a metade masculina é de repente assolada por uma valente diarreia, e para a criação do novo boneco Tickle Me Hellmo), os famosos comics criados pelo Nny do Happy Noodle Boy, o nosso velho conhecido Fillerbunny (um dos personagens mais maltratados e engraçados, um pequeno coelho que é preservado em formol e continuamente ressuscitado através de processos dolorosos, e cujo único objectivo de vida é ocupar espaço - daí o Filler - e alegrar a vida dos leitores) e tiras do Wobbly Headed Boy, uma criatura amaldiçoada pela sua própria sapiência. Enfim, é uma pequena jóia que tenho com todo o orgulho na minha colecção de comics e que não hesito em recomendar!

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Fillerbunny pertence totalmente ao xôr Jhonen Vasquez.

Monday, November 06, 2006

Será que me atrevo a dizer que estou de volta? Hmmm...

Vamos lá tentar pôr o blog a andar outra vez. É difícil começar de novo depois de me desabituar a isto da blogosfera. Diga-se de passagem que o meu novo vício (novo? bem, nem por isso...) na net é o deviantart, por isso as minhas perdas de tempo cibernéticas costumam dar-se nessa casa em vez de nesta. Mas, enfim, vou ver se faço um esforço para perder tempo com ambas, afinal já tenho o blog há tanto tempo que não quero deixá-lo :P
Ora bem, para o blog recomeçar com sucesso, porque não falar da minha obra preferida dos últimos tempos?
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Sim. Blankets. É uma graphic novel fantástica, de facto tão boa que me é muito difícil arranjar palavras que a possam descrever. E para vocês que estão para aí a revirar os olhos, a pensar "ora bolas, lá vem ela falar de livros com macacos, raios partam que ela já é crescidinha e tem mais é que se deixar de livros de bonecada" eu digo: leiam Blankets. E depois venham falar comigo! Cada desenho é poesia; é de facto dos livros melhor escritos e das coisas mais lindas que alguma vez vi, por muito "cheesy" que isso possa soar! As palavras faltam mesmo, por isso faço minhas as da review do site Silverbulletcomicbooks.com:

"It is difficult to put into words the beauty that you will find in this book. Hell, it is hard enough to even read it without needing to take several breaks in order to try and find some breathing space from the overwhelming emotions that spill out of every panel. Merely opening the book at random lets them roam out, like some ancient spirit trapped in a book at Hogwarts library. Essentially, Blankets is but a love story - nothing more, nothing less. Yet it is written with such vulnerable bravado and drawn in such a raw, fragile fashion that it easily oversteps its boundaries and becomes a personal wake-up call to the reader."

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Aceitem este conselho e façam o que puderem para arranjar uma cópia de Blankets, vai valer a pena.

Passando agora a assuntos mais mundanos, é com uma mistura de repulsa e horror que vejo que o típico penteado "mullet" muito popularizado pelos rednecks pela américa fora e muito usado nessa década estranha que foram os 80's, mas que, penso, nunca viu um claro despontar aqui pela nossa terra; se está a tornae estranhamente frequente. Não é que agora farto-me de ver criaturas com mullets?? God, como se não fosse castigo suficiente ver esse penteado na televisão, agora tenho de levar com ele todos os dias? Por favor, vamos parar esta onda de mullets... STOP THE MULLET NOW!