Monday, September 06, 2004

I, robot



“1. A robot may not injure a human being or, through inaction, allow a human being to come to harm.
2. A robot must obey orders given to it by human beings except where such orders would conflict with the First Law.
3. A robot must protect its own existence as long as such protection does not conflict with the First or Second Law.”

A sessão de cinema de hoje subiu bastante o nível. Fui ver o “I, robot”, filme que sinceramente não me despertava muito interesse, e acabei por ficar agradavelmente surpreendida.
O filme começa com num dia como outro qualquer do ano 2035. Spooner, um detective do departamento de homicídios que é completamente “robofóbico” por razões que nos são reveladas no decurso do filme, chega à esquadra para mais um dia de ganha-pão, quando recebe uma chamada misteriosa do Dr. Lanning, um dos fundadores da mais importante empresa de robótica do mundo, US Robotics. Quando Spooner chega ao edifício da US Robotics, vemos que quem lhe ligou não foi o próprio dr. Lanning, mas sim um aparelho holográfico que está programado para chamar Spooner na eventualidade da morte de Lanning. Lanning tinha morrido, sendo a causa, aparentemente, suícidio. Mas Spooner não desiste tão depressa como isso, e ao investigar a cena do crime descobre um robot, do modelo novo NS-5, que foge da cena do crime e se recusa a obedecer a ordens. Sendo o “robofóbico” que é, as suas suspeitas caem imediatamente nesse robot. Mas mais ninguém acredita nele, por causa da protecção supostamente perfeita das 3 leis da robótica.
Eu pensava que ia ser apenas mais um filme de acção, com o Will Smith a dar cabo de milhares de robots ao mesmo tempo, enquanto debitava one liners à esquerda e à direita... Claro que, não se enganem, há destruição de robots, cenas de acção, e one liners, mas há também mais. O filme não é apenas um pretexto para vermos cenas de acção desenfreadas - há realmente uma história, e muito boa, ainda por cima! E apesar dos clichés (que os tem), a história prende-nos e consegue manter-nos interessados até ao clímax do filme. Os efeitos especiais estão mesmo excelentes (os movimentos dos robots são demais, e aquele Sonny... não se pode evitar termos sentimentos por ele, parece quase humano), e as interpretações estão muito boas, com destaque para Will Smith e Alan Tudyk. Uma coisa que acho que desnecessária neste filme é a publicidade. Somos “bombardeados” com muitas marcas... Toda a gente sabe que as sapatilhas Converse All-stars são bonitas, não é preciso enfiarem-nos um par pelos olhos dentro em cada cinco minutos.
Ficção científica da boa com acção á mistura... O que mais se podia querer numa tarde cinzenta de segunda feira? No fim de contas, é um blockbuster muito bom, do melhor que vi por aí neste Verão... Vale a pena! 8/10
O pior foi que ao sair de casa, tive de gastar dinheiro superfluamente... descobri o cd “Wonders of the world” dos Long Beach Dub Allstars na Worten por 7.99€... lá ficou a carteira mais leve... Mas o cd rula :D



2 comments:

elcroco said...

Tenho de ver esse filme! Estava para ver antes o Crónicas de Riddick mas esse ja o vou ver em dvd. Desculpa mas nao li o resto do teu post pois ainda podia perder a vontade de o ver se por acaso le-se um pouco da historia :D beijinhos

Carla Rodrigues said...

obrigada pela dica, mixxxel! tentei ir lá registar-me, mas n sei pq está a dar erro. já é tarde, portanto vou tentar noutro dia! obrigada pela visita :)
verdadeiro: fazes bem, é para a surpresa ser total, hehehe
XTG: claro, tks pela ajuda :) vemo-nos no messenger!